O comandante da Polícia Militar na Bahia, coronel Alfredo Castro, divulgou nota nas redes sociais, neste sábado (19/4), ratificando o cumprimento do acordo firmado entre o Governo do Estado, o Comando da Corporação e as entidades representativas de policiais e bombeiros militares, e esclarecendo que nenhuma instância estadual esteve envolvida com a prisão do soldado e vereador Marco Prisco (PSDB).
“Prova disso é que o deputado estadual Capitão Tadeu consultou a jurista, ministra do Superior Tribunal de Justiça e ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça Eliana Calmon. Em uma correspondência encaminhada ao Capitão Tadeu na madrugada deste sábado, à qual este comandante teve acesso, a ministra reafirmou o que já havíamos divulgado, que nada há de novo no fato ensejador da prisão preventiva senão a determinação de custódia de um réu em processo antecedente, sem qualquer envolvimento político ou intervenção do Governo ou outra autoridade qualquer da Bahia”.
A ministra Eliana Calmon afirma ainda que “a situação de Marco Prisco só pode ser solucionada no âmbito da Justiça Federal, mediante Habeas Corpus examinado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Solidariedade ou parceria no sentido de haver um reposicionamento da Justiça inexiste e a retomada de greve por parte da Polícia Militar é absolutamente impertinente neste momento porque esse acontecimento impedirá o exame de um possível Habeas Corpus, podendo ocasionar a prisão de líderes do movimento, agravando a solução do problema.”
Para ela, “a melhor solução para o problema não está no aquartelamento das forças policiais, porque não decorreu a prisão do descumprimento pelo Governador do acordo anteriormente assinado. Aliás, não poderia ele acordar sobre os processos em andamento na Justiça”.
O comandante da PM encerra a nota considerando “imperativo que o serviço policial-militar seja prestado com a normalidade costumeira, garantindo a paz pública do povo baiano”.
Sem Comentários!
Não há comentários, mas você pode ser o primeiro a comentar.