Um porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul afirmou nesta quarta-feira (31) que o regime da Coreia do Norte executou um vice-premiê e enviou dois outros funcionários de alto escalão para áreas rurais para “reeducação”.

Segundo o sul-coreano Jeong Joon Hee, o dirigente norte-coreano Kim Yong Jin, que estava a cargo de políticas de educação na função de vice-premiê dentro do gabinete do ditador Kim Jong-un, foi executado, mas não disse nem quando nem por que o regime tomou essa decisão. De acordo com o jornal sul-coreano “JoongAng Ilbo”, o vice-premiê teria cochilado durante uma reunião com o ditador.

“Reeducação” – Seul também informou que Kim Yong Chol, funcionário de Pyongyang responsável pelas ações de espionagem contra a Coreia do Sul, foi obrigado a passar por um período de “reeducação revolucionária”, mas sem explicar os motivos.

A mesma medida teria sido tomada contra Choe Hwi, um antigo membro do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte (única legenda permitida no país) que trabalha no departamento de propaganda.

Se as punições forem confirmadas, serão as últimas de uma série de execuções e expurgos a mando de Kim Jong-un desde que ele assumiu o poder, em dezembro de 2011, após a morte do pai, Kim Jong-il.