A Polícia Federal obteve conversas e trocas de mensagens que reforçam as suspeitas de que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), teria chefiado esquema de desvio de recursos públicos e de lavagem de dinheiro.

O material embasou a terceira fase da Operação Ptolomeu, deflagrada no início de março, em que foram cumpridos 85 mandados de busca e apreensão. Na ocasião, a PF chegou a pedir o afastamento do governador do cargo, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou.

A CNN teve acesso ao processo, que permanece sob sigilo. Em um dos trechos, a PF enfatiza que “há diálogos chocantes” em que Gladson se dispõe a ajudar o primo a ganhar obras públicas no Acre. A autoridade policial afirma que “percebe-se uma completa violação do trato com a coisa pública”.