O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu nesta quarta-feira, 2, o principal pedido de impeachment protocolado na Câmara por partidos da oposição, elaborado por juristas, dentre eles Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT. “Proferi a decisão com o acolhimento da denúncia”, disse em entrevista coletiva na Câmara.

“Dos sete pedidos que me comprometi a decidir até o final de novembro, decidi sobre cinco. Aquele primeiro [pedido de Bicudo], eu iria negá-lo porque tratava-se de 2014. Rejeitei também o do Movimento Brasil Livre. Rejeitei dois do mesmo advogado, se não me engano de Extrema”, afirmou Cunha.

“A mim não tem nenhuma felicidade em praticar esse ato. Não o faço em natureza política”, declarou o presidente da Câmara. “Lamentando profundamente o que está ocorrendo. Que nosso país possa passar por esse processo, superar esse processo”, completou.
Além de Bicudo, o processo ainda foi elabaorado por Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e Janaína Conceição Paschoal, advogada.
Em seu perfil Twitter, o presidente da Câmara diz que acolheu o pedido por conta da “voz das ruas”.