O Estado Islâmico divulgou um vídeo neste domingo (15) que supostamente mostra o grupo decapitando 21 cristãos coptas egípcios sequestrados na Líbia, segundo a agência Reuters.
Os egípcios, vestidos em macacões laranja, teriam sido decapitados depois de serem forçados a se ajoelharem no chão. O vídeo foi publicado no Twitter de um site que apoia o Estado Islâmico. A autenticidade das imagens ainda não foi verificada.
A gravação, intitulada “Uma mensagem assinada com sangue para a nação da cruz”, assinala que é dirigida aos “seguidores da hostil Igreja egípcia”, segundo a agência France Presse.
Segundo a imprensa egípcia, fotos que supostamente mostram os egípcios sequestrados foram publicadas pela 7ª edição da revista Dabiq, associada ao Estado Islâmico. Imagens da revista estavam circulando nas redes sociais nos últimos dias.
No inicio fevereiro, militantes do Estado Islâmico afirmaram ter matado o piloto jordaniano Muadh al-Kasasbeh que estava sendo mantido refém. O primeiro-tenente teria sido queimado vivo, segundo vídeo que circula nas redes sociais.
Convocação do Conselho de Defesa
O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, anunciou neste domingo a convocação urgente do Conselho de Defesa, depois do anúncio do vídeo da decapitação.
O Conselho Nacional de Defesa reúne, além do chefe de Estado, o primeiro-ministro, os ministros da Defesa e do Interior e representantes de mais alta patente das Forças Armadas.
As milícias islamitas na Líbia acusaram recentemente o Egito de enviar aviões para bombardear suas posições, o que as autoridades do Cairo negaram.
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