“Da mesma forma que é preciso respeitar as normas de uma residência para conviver em harmonia, também é necessário se sujeitar aos preceitos Divinos para obter a segurança e a proteção para sua vida e a de seus familiares. Entenda como isso acontece e por que vale a pena”.

Imagine que uma pessoa conhecida ou um parente seu fique hospedado alguns dias em sua casa. Até aí tudo bem, mas esse indivíduo dorme até o meio-dia e, ao acordar, exige mesa posta com o café da manhã, mesmo que todos da casa já estejam almoçando. Ele passa horas no banho, consome os alimentos da geladeira, mexe nas gavetas e em itens pessoais sem a permissão dos anfitriões e, ao final do dia, ainda lhe entrega suas roupas sujas para que sejam lavadas e passadas. Isso não é um absurdo?

O fato é que toda casa tem regras e temos que nos adequar a elas em sinal de respeito, de educação e de comportamento ético. Mas e quando alguém toma atitudes contrárias às regras da própria casa onde mora? Ora, ele certamente criará conflitos. Filhos, por exemplo, que não se adequam às normas instituídas por seus pais e são desobedientes e rebeldes acabam até saindo de casa.

Em contrapartida, há inúmeras vantagens quando as regras de um ambiente são respeitadas, como por exemplo, a boa convivência, a harmonia, a ajuda mútua e a paz. O problema é que existem pessoas que não consideram nem sequer as normas da própria casa e querem desfrutar dos mesmos benefícios de quem as respeita, como a segurança e a proteção, por exemplo. Isso é justo?

Da mesma forma que acontece em uma residência, existem muitas pessoas que querem desfrutar das vantagens e das bênçãos de Deus e desejam usufruir da proteção dEle, mas não se sujeitam às regras que Ele instituiu, ou seja, não se submetem à Palavra de Deus. Elas seguem vivendo a vida a seu modo, distantes do Criador, uma vez que Ele não força ninguém a nada. Ao contrário, todos têm o livre-arbítrio para fazer as escolhas que quiserem.

Mas o que colhem aqueles que desprezam as regras Divinas? A resposta é: não se adequando ao modo de viver sob o abrigo de Deus, eles colhem dor e sofrimento. A Bíblia diz que “há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14.12). Já aqueles que vivem em obediência à Palavra de Deus, ou seja, respeitam os preceitos que Ele deixou como instrução em Sua Palavra, vivem sob a Sua tutela e, por isso, permanecem guardados em Seu Esconderijo.

Como habitar no Esconderijo do Altíssimo?
Em uma recente reunião no Templo de Salomão, em São Paulo, o Bispo Renato Cardoso abordou o assunto ao falar do Salmo 91, que afirma que “aquele que habita no Esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará”. O Bispo observou que todas as promessas contidas no salmo dependem do local que a pessoa escolherá para habitar. “Aliás, no versículo 9, é reforçado isso: ‘porque Tu, ó Senhor, és meu refúgio. No Altíssimo fizeste a Tua habitação’. Então, o que vai acontecer? Nenhum mal sucederá a você nem praga alguma chegará à tua casa. Não é uma mágica, mas é uma promessa e uma obediência ao que está escrito”, afirmou.

Ele ressaltou que quem quer realmente habitar no Esconderijo do Altíssimo compreende que se trata da Casa de Deus: “pense, se você vai morar na casa de uma pessoa, você vai viver pelas regras de quem? É exatamente essa a razão pela qual muitos não habitam no Esconderijo do Altíssimo. Eles dizem que querem, mas só desejam os benefícios, a proteção. Eles querem que caiam mil ao seu lado e dez mil à sua direita, mas não querem ser atingidos. Querem tudo maravilhoso, mas não se sujeitam às regras da casa. Essa Casa tem lei. O Esconderijo do Altíssimo tem as suas leis. Ele determina a Sua Vontade e, se você se sujeitar à Vontade dEle, então você vai habitar com Ele e toda essa proteção estará com você”.

Você quer saber como habitar de forma adequada no Esconderijo do Altíssimo e obter as vantagens disso? O Bispo responde: “quais são as regras da Casa de Deus? A Palavra dEle. Ela determina como devemos conduzir nossa vida, então quem desobedece à Palavra diz ‘não quero habitar no Esconderijo, não quero a Sua proteção, eu vou para o descampado do baixíssimo’. Aí você deu as costas ao Esconderijo do Altíssimo e foi para o campo aberto do baixíssimo, de satanás, mas, quando você se submete às regras da Casa dEle, então o Pai se torna responsável por você e por sua família”.

O testemunho a seguir espelha uma vida desregrada, ou melhor, com regras erradas que eram seguidas por um jovem que não conhecia a Palavra de Deus, mas escolheu obedecer a Ele e teve a vida transformada.

Ele só obedecia às regras do crime
No Rio de Janeiro vive o barbeiro Savio Siqueira Vidipó, (foto abaixo) de 27 anos, um jovem disposto a ajudar outros jovens a encontrarem a disciplina que leva a uma vida decente, mas a conduta dele nem sempre foi essa. Ele conta que, aos 14 anos, abandonou a escola e entrou na criminalidade. “Eu me envolvi com tráfico, assaltos, fui preso e cumpri medidas socioeducativas. Eu usava muitas drogas e me envolvia com várias mulheres. Eu tinha uma vida totalmente vazia e louca. Não conhecia a Deus e nem os Seus princípios ”, recorda.

Aos 17 anos, depois de cumprir medidas socioeducativas, ele foi considerado um caso perdido e ninguém acreditava que ele poderia mudar. A família falava que ele não mudaria e que seu futuro seria na cadeia ou a morte. Ele, às vezes, passava noites na mata para fugir da polícia. “Virei o braço direito de um chefe do tráfico e, durante operações policiais, eu dormia no mato e trocava tiros com as autoridades. Quando ficava drogado, eu era outra pessoa. Quem me olhava dizia que eu era um marginal, assassino e tinha fama por isso. Cheguei a cheirar dez pinos de cocaína numa noite para me manter acordado, porque, se dormisse, poderia ser morto.” Ele relembra que nessa época o brilho do mundo chamava sua atenção: “vinham pessoas falar de Jesus para mim, mas eu não queria saber, pois o mundo me atraía”.

Savio revela que passou por várias situações em que poderia morrer, mas lembra de uma que o marcou para sempre: durante uma operação policial em que ele estava com seis amigos, aconteceu uma emboscada e todos eles morreram. “Nessa operação policial, dois deles morreram na minha frente. Eu tomei um tiro, mas consegui correr e me esconder em uma casa. Com a blusa colada no corpo, por causa do sangue que escorria, me lembrei da minha mãe e de uma prima que sempre oravam por mim. Então, fiz ali uma oração, pedi a Deus uma oportunidade e disse que, se eu saísse dali, eu entregaria minha vida a Ele”, recorda.

Depois de ficar algumas horas escondido, Savio, segundo conta, ligou para a prima (que é obreira na Universal) e, mesmo com a ferida aberta no corpo, pediu para que ela o levasse diretamente para a igreja. “O ano era 2018 e decidi agarrar aquela chance e ir às reuniões. Fui entendendo as novas regras que eu precisava me submeter. Não foi fácil. Quem já viveu no tráfico sabe que existem regras e têm que ser obedecidas e eu entendi que com Deus eu também teria que seguir as regras dEle. Enquanto o tráfico me levava a fazer coisas erradas, com Deus eu teria que fazer as coisas certas”, diz.

Mas foi ao ouvir sobre o Espírito Santo que ele entendeu sua real necessidade e como sua vida seria transformada de fato. “Fui desenvolvendo a minha fé e desejei me submeter aos seus ensinamentos e vivê-los. Então, em uma reunião, na frente do Altar me esvaziei de mim, fui sincero com Deus e recebi o Espírito Santo”, relata.

Ele diz que, desde então, sua vida depois que se sujeitou à disciplina da Palavra de Deus é outra. E aquele que antes subia o morro para levar drogas, hoje é voluntário no grupo Universal Socioeducativo: “na mesma comunidade onde eu andava de fuzil e trocava tiros com a polícia, eu vou hoje para evangelizar e fazer núcleos de oração. Hoje minha família acredita em mim e minha mãe se alegra com o meu testemunho”.

Sua alegria se completou quando ele se casou com a design de unhas Fabiola Vidipó Siqueira, de 19 anos. Ele celebra a felicidade ao lado dela. “Sou um homem feliz e completo, mas o principal é a certeza que tenho de que, se eu morrer, serei salvo e que o Espírito Santo é tudo em minha vida”, finaliza.

“Praga alguma chegará à tua casa”
Os familiares da assessora parlamentar Daniele Nascimento dos Santos, de 32 anos, conheceram o cuidado Divino quando, juntos, procuravam viver de acordo com a Palavra de Deus. Ela e as irmãs Adriana de Mesquita da Costa, de 27 anos, e Luana do Nascimento Maciel, de 23 anos, ambas autônomas, passaram a frequentar a Universal na infância e na companhia dos pais, o técnico de enfermagem José Barros de Mesquita, (foto abaixo) de 63 anos, e a dona de casa Zuleide do Nascimento de Mesquita, de 58 anos. “Tínhamos uma vida abençoada e estruturada e nosso pai era obreiro”, recorda Daniele.

No entanto é preciso perseverar na fé para manter a comunhão com Deus, o que não aconteceu com eles. Em 2006, Daniele relata que a família mudou de residência e, segundo Seu José conta, isso motivou seu afastamento de Deus. “Eu comecei a priorizar outras coisas, já não tinha tempo de ir às reuniões e olhava para o cansaço que sentia em razão do meu trabalho. Eu já não orava, não meditava na Palavra de Deus nem obedecia às Suas orientações. Quando percebi, estava longe da Presença de Deus”, reconhece.
Esse foi o início da decadência da felicidade familiar. Seu José, que era um dos alicerces da casa, se viu fazendo coisas que jamais imaginou.

Daniele relembra o que ocorreu naquele período: “depois do meu pai, todos se afastaram da Presença de Deus. Nossa casa passou a ter brigas e confusões. Meu pai se viciou em drogas e bebidas, gastava todo dinheiro com mulheres e pegava valores com agiotas. Nossa casa virou um verdadeiro inferno. Morávamos de aluguel e não tínhamos como pagar as contas. As mensalidades das escolas em que minhas irmãs estudavam viviam atrasadas, faltava comida dentro de casa e dependíamos de doações. Tudo porque Deus deixou de ser a nossa base”.

A paz já não existia naquele lar e, além de privações, as irmãs viviam doentes. Com a vida toda prejudicada, seu José saía para trabalhar na quinta-feira e só voltava no domingo, o que deixava toda a família preocupada. Daniele passou a ter depressão, crises de ansiedade, via vultos, ouvia vozes e até pensava em suicídio. “Nessas condições, em 2011, eu comecei a lembrar de como éramos felizes quando obedecíamos a Deus e decidi voltar. Não foi fácil, mas Deus foi me dando forças e eu passei a obedecê-Lo novamente. Passei pelo processo de libertação, me batizei nas águas e recebi o Espírito Santo. Tive, então, meu interior transformado”.

Ela então passou a usar a Fé em favor de sua família e, depois de colocá-la no abrigo de Deus, a proteção veio sobre o seu lar. “Graças à mudança que Deus foi fazendo em mim, minhas irmãs se voltaram para a fé, se libertaram e hoje são mulheres de Deus. Em 2021, meus pais também voltaram e se libertaram. Hoje nossa casa é um pedacinho do céu, não há vícios nem brigas ou privações. Temos paz, harmonia e Deus como nossa base”, afirma Daniele.

A família segue perseverando na Presença de Deus. O marido de Daniele, Bruno dos Santos Santana, de 32 anos, encarregado de logística, e o cunhado dela Renan Maciel Muniz, de 28 anos, designer gráfico, também se sujeitaram às regras da Palavra de Deus para permanecerem no Esconderijo do Altíssimo.

“O meu achismo era a Minha lei”
A empreendedora Elaine Rojas, (foto abaixo) de 48 anos, reside em Itaquera, bairro de São Paulo. Ela conta que, desde a infância, frequentava uma casa de espíritos com seus familiares e que as regras que seguiu por um bom tempo em sua vida foram ensinadas lá. “Quando cresci, passei a servir aos encostos e a trabalhar no centro, que na época passou da minha bisavó para a minha tia. Nesse período, recebi o primeiro convite para ir até a Universal e na primeira reunião recebi o livro Orixás, Caboclos e Guias, Deuses ou Demônios?, do Bispo Edir Macedo. No momento que o peguei, senti meu coração disparar e li em dois dias. Meus olhos se abriram, juntei tudo que era da religião, como imagens e roupas, e me desfiz, pois vi que estava sendo enganada. Contudo, infelizmente, não permaneci e só retornei à Universal 18 anos depois”, diz.

Ela diz que a leitura do livro a fez concluir que não valia a pena seguir regras que a aprisionavam e não lhe traziam alegria, mas que não permaneceu firme com Deus na época porque escolheu seguir as suas próprias vontades. “Eu não queria abrir mão do que vivia no mundo, que aparentemente me satisfazia, como bebidas e as mágoas que carregava. Muitas vezes desejei o mal das pessoas e o meu achismo era a minha lei, pois eu não queria obedecer”, lamenta.

Aos 27 anos, Elaine se casou e teve um filho. Ela reconhece que, embora tenha abandonado a servidão aos maus espíritos, eles não a abandonaram e, assim, os problemas e o sofrimento a acompanhavam. “Passamos muita dificuldade financeira e eu tinha muitos complexos. Em 2018, tive a oportunidade de montar uma loja on-line e vi nisso a chance de mudar de situação, só que, na verdade, eu não sabia lidar com aquilo e me dedicava 24 horas por dia à empresa. Não tinha mais hora de comer nem de descansar e assim fui ficando cada dia mais irritada. Apesar de ganhar dinheiro, eu continuava uma pessoa triste e vazia”, revela.

Depois ela foi diagnosticada com síndrome do pânico, depressão e irritabilidade excessiva. “Me tornei agressiva, desenvolvi compulsão alimentar e cheguei a pesar 100 quilos. As brigas em casa ficaram cada vez mais intensas e tentei o suicídio pela primeira vez. Na tentativa de retomar minha vida, recorri à psiquiatria, passei a usar medicamento e não sabia o que era dormir. O corpo estava lento e sem forças e a mente, atormentada. Por conta própria, aumentei a dose do calmante e cheguei a tomar 15 comprimidos em uma única noite”, explica.

O ápice dos problemas ocorreu em 2022, quando o empreendimento não deu certo e, em virtude de brigas, seu filho saiu de casa e foi morar com a avó. “Tentei seguir com as medicações e fui piorando a cada dia, até que perdi tudo: o negócio, os familiares se afastaram, minha mãe procurou o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial da Secretaria Municipal da Saúde) e queriam me internar imediatamente. Eu chorei muito”, declara.

Então, algumas tias de Elaine que frequentam a Universal, ao saberem da situação dela, decidiram ajudá-la. Elaine fala que uma delas lhe fez uma proposta: “ela me disse: ‘ou você vai para a igreja ou será internada’”. Elaine afirma que escolheu ir à igreja e decidiu dar início à sua caminhada com Deus. “Daquele dia em diante, entendi que precisava me sujeitar à Palavra de Deus e deixar de fazer tudo do meu jeito. Perseverei nas reuniões e me libertei da depressão, das mágoas e de todos os complexos. Me batizei nas águas e com toda a minha alma passei a buscar o Espírito Santo, até que O recebi e minha vida foi transformada”, ressalta.

Elaine diz que agora tem paz e alegria e que deixou de lado seus achismos para viver de acordo com a Palavra de Deus. “Meu filho veio morar comigo e Deus tem nos suprido em tudo a cada dia, mas sem a loucura de antes, pois agora tenho domínio próprio. Faço parte do grupo Depressão Tem Cura e sou uma prova de que, independentemente da situação, Jesus é o socorro e não há nada melhor do que a paz de escolher habitar o Esconderijo do Altíssimo”, conclui.

Obedecer é a solução
Não existe meio-termo e seja qual for a situação que não se resolve em sua vida há uma solução: a obediência à Palavra de Deus. Faça prova e se submeta às regras das Sagradas Escrituras, afinal, se obedecer, tudo fluirá bem, conforme está escrito: “Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes, então Eu vos darei as chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua colheita, e a árvore do campo dará o seu fruto” (Levítico 26.3-4).

Portanto, chega de fazer do seu jeito e de somar decisões que levam você ao sofrimento. Além disso, participe do propósito de Fé Minha Família no Esconderijo do Altíssimo, baseado no Salmo 91, que diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. (…) Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia. (…) Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. (…) Porque Tu, ó Senhor, és o meu refúgio. ” (Salmos 91.1;5;7;9) e busque a proteção para a sua família. O propósito ocorrerá até o dia 31 de dezembro em toda a Universal.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Fgtrade/gettyimages / arquivo pessoal / Mídia Universal Socioeducativo / cedida / Red Stock/getty images