As autoridades já haviam informado que dois australianos condenados por tráfico de drogas tiveram os pedidos de clemência negados pelo presidente indonésio, Joko Widodo. Eles devem enfrentar, em breve, o pelotão de fuzilamento.

O porta-voz do gabinete da Procuradoria-Geral, Tony Spontana revelou que também foram recentemente negados os pedidos de clemência de mais cinco estrangeiros, incluindo um brasileiro e um francês, também condenados por tráfico de drogas. No corredor da morte, estão, na mesma situação, mais quatro cidadãos indonésios.

“O gabinete do procurador-geral tem 11 condenados no corredor da morte prontos para serem executados”, disse, na noite de quarta-feira (28), Tony Spontana, indicando que ainda não foi tomada uma decisão sobre o dia e o local das execuções.

A Indonésia matou, no início do mês, seis condenados por crimes relacionados com drogas, incluindo cinco estrangeiros, numa ação que causou o repúdio do Brasil e da Holanda – cujos cidadãos figuraram entre os executados –, levando os respectivos governos a chamar seus embaixadores para consultas.

No dia 17 de janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi fuzilado na Indonésia por tráfico de drogas. Ele foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior. Outro brasileiro, Rodrigo Gularte, de 42 anos, também está no corredor da morte na Indonésia.