O pedreiro João Paixão de Souza, 59 anos, foi morto por volta das 06h da manhã desta terça-feira (20) porque traficantes do bairro Parque Ecológico, em Porto Seguro, acreditavam que ele fosse informante da polícia.
A declaração foi dada por Tiago Gomes da Silva, 22 anos, preso oito horas após o crime, em depoimento ao delegado Valfredo Neto.
De acordo com o delegado, a prisão ocorreu depois que denúncias anônimas chegaram ao CICOM – a central de comunicação da polícia. Durante a prisão, na casa do acusado, a polícia encontrou 16 pedras de crack.
Durante o interrogatório, ainda conforme o delegado, Tiago afirmou que os executores do assassinato foram dois comparsas e que ele apenas lhes deu cobertura. Os investigadores agora estão em busca dos outros dois suspeitos.
O pedreiro morava no mesmo bairro onde foi morto e não tinha passagem pela polícia.
Mas segundo Valfredo Neto, a vítima não era informante da polícia. ‘O homicídio foi planejado, porque os assassinos esperavam o pedreiro sair para o trabalho’, falou o delegado.
Tiago, que nunca tinha sido preso, foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e tráfico de drogas.
Chacina
Em boletim distribuído para a imprensa, o setor de comunicação do 8º Batalhão da Polícia Militar informou que Tiago é suspeito de ter participado de uma chacina no bairro Vila Vitória, no fim do ano passado e de ser o executor da facção criminosa Mercado do Povo Atitude.
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