A cada mil crianças, até duas nascem com o pé torto congênito no mundo. Mais comum do que se imagina, essa má formação surge ainda na gestação e, quanto antes a criança for tratada, maiores são as chances de recuperação do posicionamento normal dos pés.
Pé Torto Congênito
O Pé Torto Congênito é uma doença que atinge grande parta da população, estando presente em 0,1% dos nascidos vivos. Em 50% das vezes, os 2 pés dos bebês são afetados.
Esta condição, atualmente, pode ter seu diagnóstico suspeitado no período gestacional, pela Ultrassonografia. Contudo, somente quando o bebê nasce podemos confirmar a sua real existência.
Não é necessário nenhum exame de imagem para fazer o diagnóstico. Apenas o exame físico do ortopedista é suficiente para identificar as deformidades e indicar o tratamento.
As crianças que possuem Pé Torto Congênito apresentam pés deformados para dentro, bem tortos e com pouca mobilidade nas articulações do pé e tornozelo. O que define a doença são as deformidades em Cavo, Varo, Aduto e Equino, associadas à rigidez do pé.
O melhor tratamento para esta doença é dado pelo Método de Ponseti. A partir de manipulações das articulações seguidas de um gesso longo, que é trocado semanalmente, é possível corrigir a maioria dos pés em um período de 4 a 5 semanas.
Ao fim dos gessos, é necessário realizar uma pequena cirurgia, para corrigir a deformidade que os gessos são incapazes de corrigir: o Equino (que deixa o pezinho para baixo). Após esta cirurgia, o paciente fica com um gesso por mais 3 semanas.
Durante o seguimento é necessário usar uma órtese específica até os 4 anos de idade. O tratamento tem alta taxa de sucesso, e os pacientes conseguem, na grande maioria das vezes, ter uma vida saudável e sem limitações.
Maiores informações, DR. GUSTAVO BAHIA. Ortopedista pediátrico, atua em Ilhéus, Itabuna e toda regao sul da Bahia.
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