Presidentes de sete partido se reuniram nesta quarta-feira (21) e decidiram fechar um acordo para aprovar uma espécie de “mini reforma política” que prevê a criação de um fundo de financiamento da campanha de 2018 e Ian PEC que institui cláusulas de barreira e fim das coligações proporcionais. PMDB, PSDB, DEM, PSB, PP, PR e PSD fecharam questão em torno do assunto.
Os partidos estimam que o fundo tenha R$ 3,5 bilhões, tendo como parâmetro 50% dos gastos globais da eleição de 2014 para presidente da República, governador, senador e deputados. A construção da proposta deve ser votada em urgência ainda no primeiro semestre no Senado e deverá ser apresentada pelo líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR).
A ideia é que o fundo seja constituído só em anos eleitorais, sendo composto por uma parte do Orçamento Geral da União e também de emendas parlamentares. Mesmo com o fundo, que substituirá o financiamento privado, os partidos continuarão recebendo as fatias do Fundo Partidário mensal.
Participaram da reunião o ministro das Comunicações Gilberto Kassab, presidente do PSD; Romero Jucá, presidente do PMDB; senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP; Tasso do PSDB, senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM; Carlos Siqueira, presidente do PSB e o senador suplente Antônio Carlos Rodrigues, presidente do PR.
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