Caros amigos, que tal uma breve imersão e possível reflexão sobre nossa linda cidade e os caminhos que serão apresentados nesse ano eleitoral?

Temos possibilidades no horizonte político de quem vão ser nossos futuros representantes na esfera política, em particular nosso futuro Prefeito e nossos vereadores.

Ilhéus necessita de representatividade, ainda mais necessária pela predominância de um “estranhamento” cada vez mais nítido em nossa sociedade, onde predominam utilizações das chamadas “fakes News”, da desinformação gritante sendo utilizada como ferramenta de propagação de candidaturas, de ataques pessoais sem sentido e que fere nosso princípio ético e republicano.

Precisamos lutar pela tentativa de resgatar uma unidade perdida, e essa luta não é impossível.

As mais relevantes realizações de nossas lideranças políticas, Prefeito e Vereadores, por exemplo, necessitam de uma volta, um resgate da humanidade e percepção das necessidades de nosso povo, do eleitor que tem em seu voto uma esperança para ter uma vida melhorada e  que a experiência de votar seja preciosa e não decepcionante como vemos e percebemos após cada eleição.

“No entanto não será por meio de instituições políticas que se manifestará principalmente a ruína ou o progresso do universo (pouco me importa o nome que se lhe dê). Será pelo aviltamento dos espíritos.”

(Baudelaire)

A vida de cada um de nós que progride na infância, a seu modo feliz, que passa pelas obrigações do homem adulto, e caminha para o fim não devem ser deturpadas pelos “senhores” eleitos.

Hoje temos no inconformismo com as decisões de nossos representantes uma demonstração clara de que existem barreiras, muros, e não pontes construídas após as eleições, e atingem a quem tem o legitimo direito de receber em troca de seu dever cidadão, nosso povo, seus direitos, as necessidades básicas em cada bairro e distrito de Ilhéus.

Parece cristalina à incapacidade desses “representantes” em tomar partido em nome de nosso povo. Deixam rastros somente para nós habitantes e pagadores de impostos que não se transformam em melhorias para a cidade..

Ser Prefeito e vereador não é um meio de vida, uma profissão, ao contrário, ter esse tipo de pensamento e agir dessa forma é uma involução política e social que têm como pano de fundo a hipocrisia. Temos que resgatar e revelar para quem assim pensa que vamos lutar para superar a mediocridade e a impossibilidade que tentam nos forçar de exercer nossa plena cidadania.

*Prof. Lucio Gusmão é professor de História, intelectual e colaborador exclusivo do site jornaldoradialista.com.br