O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, reuniu a imprensa na manhã desta segunda-feira, 26, no Salão de Reuniões do Palácio Paranaguá, para apresentar a programação e detalhes do Carnaval Cultural 2015, que acontecerá entre os dias 14 e 17 de fevereiro, e terá como tema os 30 anos do axé. Participaram da coletiva o secretário municipal de Cultura e interino da pasta de Turismo, Paulo Atto, o vice-prefeito, Carlos Machado (Cacá), o presidente da Câmara de Ilhéus, Tarcísio Paixão, o Tenente Coronel da Polícia Militar, Idilceu Bastos, e o Major da PM José Câmara.
Para o gestor, ao levar em consideração o caráter turístico da cidade, não teria como deixar de realizar a tradicional festa de carnaval, que toma novas formas e se adapta às condições dos cofres públicos. Para a realização do evento, estima-se um orçamento de R$ 600 mil. Deste total, R$ 300 mil já estão assegurados por parte do Governo do Estado, por meio da BahiaTursa. A outra metade, explica Ribeiro, é buscada pela Prefeitura através de parceria com a iniciativa privada: “o ideal é que seja gasto zero dos fundos municipais. Por isso, vamos à procura dos empresários”, afirma.
O Carnaval Cultura de Ilhéus, será realizado entre os dias 14 e 17 de fevereiro. De acordo com a prefeitura, a festa se concentrará num palco montado próximo à Catedral de São Sebastião, no centro da cidade. Nos quatro dias de evento, o público terá acesso a shows e programação especial.
Moradores não aprovam o evento
A reportagem do Folha ouviu alguns moradores a respeito da realização da festa, e a maioria se manifestaram contra. “A cidade está um caos, carente de serviços como; contenção de encostas, manutenção de esgotos a céu aberto, esses 600 mil que a prefeitura irá gastar deveriam ser investidos nestes serviços”, diz a dona de casa, Anita Brito, moradora do bairro Princesa Isabel, já para o taxista Paulo Reis, por muito menos que 600 mil, a prefeitura poderia trazer de fato, vários benefícios para os ilheenses, é vergonhoso, completa.
Segundo a prefeitura, ao levar em consideração o caráter turístico da cidade, não teria como deixar de realizar a tradicional festa de carnaval, que toma novas formas e se adapta às condições dos cofres públicos.
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