Oficialmente, o último acordo ortográfico está em vigor em Portugal desde 2009, mas ainda enfrenta resistência em vários setores. Na semana passada, o time dos descontentes recebeu um apoio de peso: o novo presidente português se mostrou favorável à revisão das regras.
Em visita a Moçambique — país lusófono que, assim como Angola, não ratificou as mudanças —, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que a não adesão dos africanos pode permitir a Portugal também rever sua posição no acordo.
Na última quarta-feira (11), a Associação Nacional de Professores de Português e vários membros da organização “Cidadãos contra o Acordo Ortográfico” recorreram à Justiça pedindo a anulação da norma que disseminou o uso da nova ortografia no país.
No cargo há dois meses, Rebelo de Sousa nunca escondeu sua contrariedade sobre o tema. Na década de 1990, ele assinou um manifesto que reuniu 400 personalidades portuguesas contrárias ao acordo ortográfico.
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