A última mulher presa pelos ataques de 8 de janeiro já deixou a prisão após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Dirce Rogerio estava na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia e foi liberada por meio de decisão da última sexta-feira (1).

Ela saiu da prisão no sábado (2), mas vai precisar seguir algumas medidas cautelares determinadas por Moraes como o recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana mediante uso de tornozeleira eletrônica, obrigação de apresentar-se à Justiça semanalmente e a proibição de ausentar-se do país, com a entrega de seus passaportes.

Dirce também está proibida de usar as redes sociais e de se comunicar com os demais envolvidos nos atos, por qualquer meio. O descumprimento de qualquer uma das medidas alternativas implicará na revogação e decretação da prisão, segundo a decisão.

Natural de Santa Catarina, Dirce Rogerio foi acusada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Além disso, a PGR a acusou de dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Ela havia sido presa em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal no interior do Palácio do Planalto, no instante em que ocorriam as depredações. Segundo a denúncia, o delito foi cometido com emprego de violência à pessoa e grave ameaça, utilização de substância inflamável.