Levantamento feito pelo jornal O Globo mostra que o PT tende a enfrentar candidatos de União Brasil, MDB ou PSD em 23 das 26 capitais. A tríade de siglas de centro — que votou em peso para a aprovação da Reforma Tributária, quinta-feira, após “traições” em outros temas caros ao Palácio do Planalto — responde por nove ministérios. Mas, a pouco mais de um ano do pleito, seus caciques já avaliam como lidarão com a promessa do presidente Lula de se engajar em campanhas petistas às principais prefeituras.

As articulações estão em andamento. Em São Paulo, o racha é praticamente certo. A tendência é uma disputa polarizada entre o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que tenta amarrar o apoio do PT e reunir outras legendas de esquerda.

Há um componente a mais na capital paulista: a busca de Nunes pelo eleitorado bolsonarista, ainda sem um nome após a desistência do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). Na semana passada, o prefeito posou para uma foto ao lado de Jair Bolsonaro e de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, sigla que o prefeito tenta atrair.

A ofensiva também inclui o União Brasil, que no plano nacional está à frente de três ministérios: Comunicações, Turismo e Desenvolvimento Regional. O partido abriu uma discussão interna para definir os rumos e tem entre os postulantes o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), linha de frente da oposição a Lula. Nunes, por sua vez, pontua que a sigla já se manifestou “publicamente” no sentido de apoiá-lo.

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