Quando a Argentina enfrentou a Bósnia no Maracanã, ainda na primeira fase da Copa, os argentinos deram uma demonstração do que pode ser uma invasão azul e branca no Rio. Até domingo (13), dia da final no Maracanã contra a Alemanha, a cidade terá a prova da paixão dos “hermanos” pela seleção de Messi. A expectativa do secretário de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, é de que até 70 mil argentinos acompanhem a decisão na cidade.
Para receber tanta gente, a Riotur vai diponibilizar a Praça da Apoteose, no Centro, como novo estacionamento de trailers e motorhomes. O Terreirão do Samba, com 140 veículos, já está lotado. Os ônibus de fretamento serão encaminhados para o Fundão.
Nesta quarta (9), após assistirem à vitória sobre a Holanda no Fifa Fan Fest, em Copacabana, os argentinos prometeram que a festa não vai parar mais. Centenas de torcedores deixaram a arena em festa. A PM teve que intervir para evitar que a Avenida Atlântica fosse fechada.
“Vamos fazer muito barulho até domingo, quando comemoraremos o tri”, prometeu o publicitário Juamma Rojo, de 30 anos, que está na cidade com três amigos.
As provocações aos brasileiros são inevitáveis. A música que compara Maradona a Pelé voltou a ecoar pelas ruas do Rio. O risco de brigas, roubos e confusões, como as que ocorreram em Copacabana na noite desta terça após a derrota brasileira, já preocupa autoridades.
Para garantir a segurança, o efetivo da Força Nacional será dobrado para a última semana da Copa do Mundo, segundo o Ministério da Justiça. Até a final do Mundial, que acontece neste domingo (13), no Maracanã, Zona Norte da cidade, cerca de 500 integrantes atuarão nas ações de segurança. No entorno do estádio, o planejamento do governo federal prevê 11.540 policiais. O número é quase o dobro de profissionais que trabalharam nas partidas anteriores do Mundial realizadas no Rio. A intenção é prevenir incidentes e evitar problemas de segurança dentro e fora da arena.
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