Havia mais de quarenta anos instaladas em lugar fixo, próximas à cabeceira da Ponte Ilhéus/Pontal, início do Bairro Princesa Isabel, as tradicionais barracas de fogos foram retiradas de forma unilateral pela Prefeitura de Ilhéus. Segundo o poder público “não seria mais possível montar as barracas naquele local, por ser considerada área de risco”

A partir deste ano as barracas foram montadas na litorânea norte, no Bairro do Malhado. Os donos das barracas foram obrigados a pagarem em rateio R$ 3.000,00 (três mil reais) a um engenheiro de Itabuna para projetar o local e orientar quanto as montagens das barracas obedecendo os requisitos legais com relação a atividade à explorar, mesmo que de forma temporária.

Os 07 (SETE) comerciantes se organizaram, montaram as barracas, e individualmente, também foram obrigados, cada um, a pagarem R$ 400,00 (Quatrocentos reais) à titulo de Alvará de Funcionamento a Prefeitura de Ilhéus.

Atendendo os requisitos do Corpo de Bombeiros de Ilhéus, tudo foi organizado no quesito segurança, inclusive identificações, serviços eletricos e até cumprimento da Norma Regulamentadora que determina instalações de extintores e sinalizadores.

“Depois de quase vinte dias de tudo organizado, a Prefeitura não autorizou a Coelba a fazer as ligações elétricas em nossas barracas”, afirma um dono de barraca.

Segundo ainda o comerciante, “A Coelba já mandou a empresa META a fazer as ligações, mas depende de uma autorização da Prefeitura, já que os postes próximos às barracas tem medidores e, neste caso a responsabilidade é do executivo”, são as explicações dos empresários das ‘bombas e traques’.

Enquanto fica nesse jogo entre a META e a Prefeitura, os comerciantes continuam sem energia da concessionária pública, tendo que pagar um mini-gerador para que ilumine o local durante a noite.

Todos os barraqueiros continuam criticando a Prefeitura pela falta de atenção e, principalmente pelo novo local, que tem sido horrível no quesito ‘vendas’.

O JORNAL DO RADIALISTA visitou seguidamente por três dias as barracas, e de fato, o movimento tem sido fraquissímo.

Com informações: www.jornaldoradialista.com.br