O presidente da Fifa, Joseph Blatter, volta a cutucar nesta quarta-feira (2) parcelas da sociedade brasileira que, no ano passado, protestaram contra a entidade por serem contra a realização da Copa no Brasil.
“Onde estão os protestos, onde está a ira social?”, declarou o dirigente suíço, em um seminário no Rio. Ele também comemorou os resultados da competição, destacando o sucesso que o evento vem tendo no aspecto organizacional e esportivo, mas evitou falar em um “Mundial perfeito”.
“Sempre dissemos que, quando trabalhamos com parceiros, existe confiança”, declarou Blatter, felicitando o governo federal pelos esforços na preparação e organização da Copa. “A imprensa internacional questionava. Todos estavam errados. Não digo que é perfeito. Mas disseram que os estádios não estariam prontos. E estão prontos, e o Brasil tem hoje obras de arte como estádios.” “Vamos cruzar os dedos para que jogos continuem no mesmo padrão. Mas tudo está bom. As coisas vão bem. Onde estão os protestos? Quero cumprimentar o povo brasileiro. Eles aceitaram a Copa e é uma necessidade neste País onde o futebol é religião”, completou Blatter.
O cartola ainda enfatizou que a Copa de 2014 mostrou que não existe mais uma “nação dominante” no futebol, tendo em vista as surpresas e a grande emoção da maioria dos jogos disputados até aqui nesta edição do torneio. “Não há mais nações dominantes. Isso acabou. Todos estão no mesmo nível. E o nível melhorou. É o futebol em seu nível máximo”, ressaltou. Blatter ainda revelou que visitou no Rio seu antigo chefe João Havelange, que foi presidente da Fifa na época em que o suíço era secretário-geral da entidade. O brasileiro vem lutando com seguidos problemas de saúde nos últimos tempos. “Ele está triste que não pode ir aos estádios, por não poder andar”, contou.
Sem Comentários!
Não há comentários, mas você pode ser o primeiro a comentar.