Mesmo com um jogador a menos desde o primeiro minuto, o Botafogo superou o Atlético-MG por 3 a 1 neste sábado (30), no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, e levantou a taça da Copa Libertadores pela primeira vez em sua história.
Após questionamentos sobre a força emocional do time, especialmente depois da queda de rendimento no Brasileirão da temporada passada, o Glorioso provou sua maturidade e resistência.
A partida começou de forma dramática. Gregore foi expulso com 40 segundos por um lance duro contra Fausto Vera, marcando a expulsão mais rápida da história das finais da competição.
A saída do volante deixou o Botafogo em desvantagem numérica, mas não abalou a equipe comandada por Artur Jorge, que manteve os jogadores em campo sem fazer substituições.
O Atlético-MG dominou a posse de bola e criou chances com Hulk, mas o Botafogo, mesmo recuado, mostrou resiliência. Aos 34 minutos, em uma jogada de insistência, Luiz Henrique abriu o placar ao aproveitar um desvio após chute de Marlon Freitas. Cinco minutos depois, o atacante voltou a ser decisivo, sofrendo um pênalti após uma falha defensiva do Galo. Alex Telles cobrou com precisão e ampliou para 2 a 0.
Na segunda etapa, o Atlético-MG voltou com postura ofensiva. A pressão surtiu efeito logo no início, quando Vargas marcou de cabeça após escanteio cobrado por Hulk. O time mineiro continuou em busca do empate, mas encontrou pela frente uma defesa bem postada e um goleiro inspirado, com Jhon realizando defesas decisivas.
Nos acréscimos, Júnior Santos, artilheiro da competição, selou o resultado ao marcar o terceiro gol em um contra-ataque, sacramentando a vitória e o título.
Sem Comentários!
Não há comentários, mas você pode ser o primeiro a comentar.