O presidente afastado da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo vai passar o carnaval em casa. O executivo e o ex-diretor da empresa construtora, Elton Negrão, deixaram o Complexo Médico Penal (CMP), em Curitiba, e receberam tornozeleiras eletrônicas, nesta sexta-feira (5).
Agora, eles ficarão em prisão domiciliar. A medida foi determinada pelo juiz Sérgio Moro após os executivos fecharem acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR). Moro ainda suspendeu os prazos da ação que investiga a participação dos dois no esquema de corrupção da Petrobras por conta de “fato relevante” às investigações. O juiz não detalhou qual seria o fato.
Os dois executivos foram presos durante a 14ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada em junho de 2015. Desde outubro, eles negociavam colaborar com a Lava-Jato. A delação de Otávio Azevedo é vista pelos investigadores como a peça chave para desvendar o esquema de pagamento de propina no setor elétrico similar ao existente na Petrobras.
Além disso, durante as negociações, os executivos teriam afirmado que poderiam detalhar um esquema de corrupção nas obras para as Olimpíadas do Rio.
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