O advogado do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Gamil Föppel, declarou, em nota, que, “mais uma vez, foram violados direitos que lhe são assegurados por lei”. “Além de ter sido impedido o acesso e a entrevista pessoal dos advogados constituídos por Geddel, ainda foi impossibilitada a participação na sua oitiva perante a autoridade policial”, informou Föppel.
Gamil Föppel ainda reclamou que, no início da tarde de sexta-feira (8), o delegado presidente da investigação havia informado que Geddel não seria ouvido naquela data, mas realizou procedimento distinto. “A defesa foi surpreendida com o posterior aviso, por telefone, sem a mínima antecedência necessária, de que Geddel seria imediatamente ouvido”.
A imprensa noticiou que Geddel chorou mais uma vez ao prestar depoimento. Considerando que a informação foi passada por fontes ligadas à investigação, Föppel declarou que houve “mais um atentado à sua dignidade e integridade moral, mediante a indevida exposição de uma pessoa submetida à custódia e responsabilidade do Estado”. O advogado disse que esperava que agentes responsáveis zelassem pela integridade física e moral de Geddel.
A defesa do peemedebista disse ainda que “irá refutar as consequências jurídicas que lhe são indevidamente imputadas, em momento oportuno, perante as autoridades competentes”.
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