Morto a tiros dentro de sua BMW, em maio, em Feira de Santana, a 108 quilômetros de Salvador, o empresário Gil Porto Neto, 32 anos, proprietário da GP Imobiliária, foi assassinado por uma questão profissional, segundo o delegado Ricardo Esteves, coordenador regional da Polícia Civil em Feira de Santana.
“A motivação foi a profissão dele. Tinha a ver com terrenos. Já estamos bastante avançados na investigação”, afirmou o delegado, sem entrar em detalhes, nem informar se os autores já foram identificados ou o prazo para a conclusão do inquérito.
No dia 21 de maio, Gil dirigia seu carro no Largo do São Francisco, no bairro Kalilândia, quando foi abordado por dois homens em uma moto. A vítima foi atingida por sete tiros e ainda perdeu o controle do carro, que bateu no muro de uma casa.
Na noite desta quarta (9), amigos e familiares do empresário fizeram uma missa na Igreja da Matriz, em sua homenagem e cobrando a resolução do crime. “O que a gente pede é que a justiça seja feita, porque o que mais revolta é a forma como aconteceu. Se fosse uma pessoa com uma vida desregulada, mas ele batalhou para chegar onde chegou”, desabafou a irmã de Gil, Mariana Falcão.
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