A estudante Kaylla de Oliveira Tosta, de 16 anos, fugiu de casa na manhã de quarta-feira, 21, deixando apenas um bilhete pedindo perdão à família. Na noite anterior ela havia brigado com os pais.
“Estamos desesperados. Ela não deveria fazer isto. O irmão dela, que é especial, está sem se alimentar sentindo falta. Já procuramos na casa de amigos e não conseguimos nada que possa nos levar ao seu paradeiro”, contou a mãe da jovem, a promotora de vendas Mirian Góes de Oliveira Tosta.
Na carta deixada aos pais, ela pede perdão pelo ato e afirmou amar a família e o noivo, embora não fosse correspondida pelos pais. “Vou à procura de quem me ame de verdade”, disse um trecho do bilhete, finalizado com a frase “Vou dar um tempo longe de vocês”.
“Acordamos de madrugada e a repreendemos por estar na internet. Tomei o celular dela e falei algumas coisas. Com raiva, ela aproveitou o momento que o pai saiu para me buscar no trabalho, deixou o irmão com a vizinha e fugiu”, lembrou a mãe.
Desesperados, eles registraram ocorrência na 2ª delegacia. “Por favor, se a minha filha estiver lendo esta reportagem ou quem estiver com ela nos passe informação e peça para que volte para casa. Estamos sofrendo e, por mais que ela pense que não a amamos, quero dizer que ela é o nosso amor maior”, apelou Mirian.
Quem obtiver informações que possam ajudar a família pode ligar para os telefones (75) 3488-8282/8138-2944.
Outra desaparecida
Também em Feira, Juliana Brandão Silva, de 24 anos, está desaparecida desde novembro, quando saiu de casa para ir para à escola, que fica a duas ruas da sua residência.
A jovem sofre de problemas mentais, embora não faça uso de nenhum medicamento. “Ela tem 24 anos, mas a mente é de uma criança de 10 anos. O que tenho medo é que ela esteja sendo usada por alguém para alguma coisa ruim”, desabafou a avó, Erotildes Brandão.
Segundo a família, a jovem vinha falando muito o nome Adriano, que seria de um suposto namorado, mas até o momento ninguém conseguiu localizá-lo.
“Ela disse que ele morava no distrito de Maria Quitéria. Minha filha e outros familiares passaram dois dias lá e não conseguiram localizá-la”, contou a avó.
Os familiares chegaram a ir até Itabuna, onde foram informados que a jovem teria sido vista nas imediações do viaduto Paulo Souto, na BR-101, mas não conseguiram encontrá-la.
“Todos os dias chegam informações de que a viram nos bairros daqui de Feira de Santana, mas quando chegamos lá não conseguimos nada. Peço para quem tiver informações verdadeiras que entre em contato com a gente, pelos telefones (75) 8858-3233/9100-4240”, ressaltou a avó.
Os dois casos foram registrados na 2ª delegacia. Segundo a delegada Ludmila Vilas Boas, que está à frente das investigações, quem possuir informações pode entrar em contato com as famílias ou com a delegacia, pelos telefones 75 3616-9367/4530.
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