Ele correu 12 km durante o jogo, participou de um lance polêmico em um possível pênalti que não foi dado pelo juiz e fez um gol anulado pelo árbitro. Até o segundo erro de Hulk, ao perder um pênalti, parece que foi perdoado pelo comandante da “família Scolari”.
Outro elogiado foi o goleiro Júlio César. Felipão lembrou os momentos difíceis enfrentados pelo dono da camisa 12 após a eliminação do Brasil na Copa de 2010 em um erro do goleiro. O técnico acha que Júlio César teve a recompensa merecida ao segurar dois pênaltis (o terceiro bateu na trave) e conduzir o Brasil à classificação para as quartas de final.
A postura de David Luiz também caiu nas graças do treinador. Felipão ressaltou a entrega do zagueiro, que jogou com fortes dores nas costas e pediu para ser o primeiro a bater a cobrança de pênaltis contra os chilenos. O gol brasileiro no tempo regulamentar também foi atribuído a David Luiz (houve uma dúvida se era gol contra, mas a Fifa disse que o brasileiro foi o último a tocar na bola).
Marcelo foi outro jogador elogiado. Felipão também já tinha ressaltado a atuação de Neymar, que jogou mais de 120 minutos com a coxa inchada em decorrência de pancada sofrida no início do jogo.
Paulinho, que teve desempenho criticado nos jogos da fase de grupos, não entrou em campo, mas a participação dele no duelo foi destacada na mídia. Isso porque ele foi responsável por incentivar o grupo antes da cobrança de pênalti.
Quem não teve o mesmo papel foi o capitão Thiago Silva, que deixou a liderança de lado e preferiu se isolar antes da cobrança de pênalti. O comportamento do zagueiro, que chorou e ficou cabisbaixo, foi criticado pela imprensa. Mas se ele é questionado como capitão, não é como zagueiro. Críticos de esporte ressaltam a importância do zagueiro na Seleção Brasileira.
Ele inclusive é um dos responsáveis por cobrir as falhas do lateral Daniel Alves, que tem sido rotineiramente criticado pela imprensa e pode ser “o arrependimento” de Felipão.
Outro questionado é o atacante Fred, que, apesar de ter marcado um gol diante do Camarões, tem tido um desempenho abaixo do esperado. Ele sempre foi bancado pelo técnico, mas também é forte candidato a troca que o treinador faria na convocação.
O meio-campista Luiz Gustavo, apesar de pouco comentado durante os jogos, tem sido frequentemente elogiado pelos críticos. Inclusive, a imprensa tem mostrado a dificuldade que o técnico terá para substitui-lo contra a Colômbia na próxima sexta, 4, já que ele cumpre suspensão automática por receber dois cartões amarelos.
Finalizando a lista de titulares de Felipão, o meio-campista Oscar está instável neste Mundial. Depois de uma estreia elogiada diante da Croácia, em que participou dos três lances que acabaram em gol para o Brasil (inclusive balançando a rede croata uma vez), Oscar enfrenta alguns momentos apagados dentro de campo.
Entre os reservas, William, Jô, Ramires, Fernandinho, Bernard e Hernanes já foram aproveitados por Felipão. Destes, Fernandinho foi o que mais se destacou. Ele substituiu Paulinho no jogo contra Camarões e conquistou a vaga na equipe titular diante do Chile, mas acabou sendo substituído por Ramires, por conta de lesão.
Ramires por sinal é a “carta na manga” de Felipão. Ele exerceu funções diferentes durante o Mundial, já entrou no lugar de Oscar, Hulk e Fernandinho. Por sinal, Ramires pode ser considerado o 12º homem na escalação, já que entrou em todos os jogos.
Willian foi o segundo mais chamado por Felipão na hora de mudar o jogo. O meio-campista entrou nas três últimas partidas contra o México, Camarões e Chile.
“Menino das pernas alegres”, Bernard teve duas oportunidades diante da Croácia e do México, mas com pouco tempo para mostrar o seu futebol. O atacante Jô é outro substituto rotineira do treinador. Sempre no lugar de Fred, ele não mostrou ao que veio e também é muito criticado.
Por fim, o volante Hernanes teve apenas uma oportunidade diante da Croácia. Ele substituiu Paulinho, que não jogou bem nessa partida.
Maicon, Dante, Maxwell, Henrique e os goleiros Victor e Jefferson ainda não tiveram oportunidade de mostrar trabalho, portanto não devem ser “o arrependimento” de Felipão.
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