Investigado pela Operação Zelotes por ter recebido R$ 2,4 milhões de um lobista acusado de participar de um esquema de compra de medidas provisórias, Luís Claudio Lula da Silva faz das redes sociais sua trincheira.
A participação do filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Facebook é praticamente diária e, frequentemente, crítica. Entre seus alvos: o juiz federal Sergio Moro; o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); o delegado da Polícia Federal responsável pela Zelotes, Marlon Cajado; além de adversários políticos do seu pai e a mídia.
Até o início da semana passada, um dos posts trazia uma montagem de Sergio Moro segurando um cartaz: “Contrata-se delatores, com ou sem experiência. Objetivo: acabar com o PT”. Relator do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-ministro Joaquim Barbosa é outro que ilustra o perfil, no caso, ao lado de Eduardo Cunha.
A frase, acima de duas fotos de Barbosa e Cunha, afirma: “Corrupto tem culpa por roubar, mas a Justiça tem mais, por proteger!”. Embaixo, a justificativa do texto republicado: “Investigação sobre contas suíças de Cunha estava na gaveta desde 2006″. Barbosa esteve no Supremo de 2003 a 2014.
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