A fofoca é o subterfúgio de quem é fraco. Fofoca é o argumento do incompetente. É o princípio ativo do covarde e do desprovido de inteligência. Perdoem os fofoqueiros… Eles são seres inferiores. Não condene os fofoqueiros eles são vítimas da incapacidade de escrever a própria história… Vive a margem de si mesmo.
O fofoqueiro é sempre um parasita invejoso, bajulador do chefinho,, incapaz, triste e vem com uma carga imensa de frustração. Fofoqueiro é aquele que sente saudade do que nunca teve e sabe de tudo que nunca viu.
O fofoqueiro é mentiroso… É um doente. Portanto, nunca condene um fofoqueiro… Ele é apenas um fraco que precisa de ajuda.
O renomado psiquiatra, psicoterapeuta e escritor José Ângelo Gaiarsa, em seu livro Tratado Geral Sobre a Fofoca, diz o seguinte: “o mexerico, a intriga, a fofoca, é um meio de controle social. E, na maioria das vezes, ela é provocada pela inveja.” Ainda, segundo ele, a escola de pensamento denominada de Orgonomia é a única que dá valor à fofoca e analisa esse comportamento. Nela, sob o nome de “Peste Emocional”, é estudado tudo aquilo que as pessoas inibidas, quadradas e retidas, fazem contra todos os que se mexem, vivem e fazem coisas.
Longe de ser normal como pensam ou opinam alguns, a fofoca, entre outras coisas, espelha o caráter de quem a faz. É sabido que o invejoso é um dos indivíduos que ostensivamente se utiliza da fofoca, mas, focar a análise apenas nesse fator é ser simplista demais, pois, com toda a certeza, existem causas mais profundas que resultam na inveja. Desta forma, então podemos dizer que existem elementos alimentadores da inveja, tais como a frustração, o fracasso, a raiva (que gera vingança) e, em ultima instância, a baixa autoestima, já que pessoas com autoestima elevada cuidam de serem íntegras e respeitar os seus semelhantes. Por outro lado, a fofoca também pode ser usada pelo fofoqueiro como elemento de auto distração, ou seja, a idéia é que enquanto vive a falar da vida alheia ele busca tirar o foco da sua própria existência. É, também, uma forma de fugir às responsabilidades para com a sua própria vida.
Diz o ditado popular que “quem vive a falar da vida alheia é por falta do que fazer”. Pode até haver alguma verdade nisso, mas, é preciso ir mais além quando tratamos de um comportamento eivado pela mesquinhez e pelo desrespeito à pessoa de outrem. É preciso estar atento para não compactuar com pessoas que doentia e inconsequentemente se comprazem em semear intrigas por aonde vão; pessoas que manipulam e distorcem fatos e falas pensando em promoverem-se à custa da desdita do outro. (Willes S Geaquinto). As três peneiras …
“Um homem procurou um sábio e disse-lhe: – Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de… Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: – Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? – Peneiras? Que peneiras? – Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro? – Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! – Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar gostaria que os outros também dissessem a seu respeito? – Não! Absolutamente, não! – Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa? – Não… Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar. E o sábio sorrindo concluiu: – Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras por que: Pessoas sábias falam sobre ideias; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas medíocres falam sobre pessoas”.
Sócrates
Nas mais variadas interações sociais, por mais que façamos os possíveis e os impossíveis, acabamos por esbarrar em situações conflituosas e de tensão, que detestamos visto haver uma sensação de desarmonia e medo do desconhecido. Refiro-me àquelas situações conflituosas geradas por pessoas fofoqueiras e problemáticas.
Gostaria de colocar-lhe uma questão. Considera que é uma pessoa problemática nos seus relacionamentos interpessoais? Se a resposta é «Sim», parabéns pela honestidade e procure ajuda. Se a resposta é «Não sei», pergunte ao seu parceiro, família, colegas de trabalho, amigos o quão eles consideram que você é ou não problemático. Se a resposta é «Não» esta dica é para si.
De fato, existem pessoas, nos mais diversos contextos sociais, que geram conflitos sob as mais variadas razões e motivos. A maioria delas utiliza palavras e expressões que variam entre a agressividade, a humilhação, a manipulação, o sarcasmo, possuem baixa autoestima e são limitados. Tudo isso fora a desgraça da língua. Essas pessoas Adoram a adrenalina, são impulsivas e possuem baixo níveis de auto critica e gestão dos sentimentos.
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