Grupos organizados pelo WhatsApp e formados por funcionários públicos vinham atuando na porta de hospitais do Rio de Janeiro para impedir o trabalho da imprensa com crítica aos atendimentos.

Reportagem da TV Globo revelou uma investigação sobre um esquema envolvendo os servidores para impedir denúncias na área da saúde. Os grupos organizam escalas diárias de plantões.

Cada unidade de saúde do Rio conta com duplas que ficam atentas a entrevistas de repórteres, iniciando agressões verbais para interromper as entrevistas e intimidar os entrevistados.

Um desses grupos, intitulado “Guardiões do Crivella”, vem sofrendo uma debandada depois da reportagem da TV Globo que revelou o esquema.

Esse grupo é chefiado por Marcos Paulo de Oliveira Luciano, ocupa a função de assessor especial do gabinete do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos).

A prefeitura do Rio emitiu uma nota, em que afirma que “reforçou o atendimento em unidades de saúde municipais no sentido de melhor informar a população e evitar riscos à saúde pública”. “Uma informação falsa pode levar pessoas necessitadas a não buscarem o tratamento onde ele é oferecido, causando riscos à saúde”, conclui a nota.