Em uma das mensagens trocadas entre Geddel Vieira Lima (PMDB) e Leo Pinheiro, então presidente da OAS, divulgadas no relatório da Polícia Federal nesta quarta-feira (20) pelo O Globo, há um pedido de recursos para a campanha de Vitória da Conquista em 2012. O candidato na ocasião pelo PMDB foi o deputado estadual Herzem Gusmão.

Herzem não recebeu dinheiro diretamente da empreiteira, contudo, o diretório estadual do PMDB repassou R$ 575 mil dos R$ 743,529 totais arrecadados na campanha. A OAS doou ao diretório R$ 300 mil. Na eleição de 2012 não havia ainda o registro do rastro do recurso, ou seja, não é possível identificar se parte do dinheiro repassado pela direção estadual para a campanha de Herzem era do montante recebido pela OAS.

“Nós não recebemos dinheiro da OAS. O que recebemos foi do diretório estadual. Há ai também uma outra informação importante porquê doação é diferente de propina. Não foi propina. Precisamos entender que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não dá para fazer ilação com o que não existe”, afirmou Herzem.