Desde o governo esculhambado do ex-prefeito, Valderico Reis, já se especulava a implantação do restaurante popular na cidade de Ilhéus. N’aquela oportunidade se dizia que o município estaria organizando documentação/minuta/proposta e encaminharia para aprovação junto ao governo federal. Se falava ainda que o restaurante seria implantado no 1º andar da Central de Abastecimento do bairro do Malhado. Tudo conversa fiada de Valderico Reis e sua desastrada equipe. A sua gestão Foi uma porcaria de desserviço público e um verdadeiro atraso para o município. Não esquecendo que parte aqueles secretários da época contribuíram e muito para este caos.

Anos depois, passou o não menos atrapalhado Newton Lima, e nada de se colocar o projeto na prática. Newton alegava que a cidade não tinha as certidões necessárias para apresentar ao Ministério de Desenvolvimento. Ficou seis anos como prefeito e foi uma merda para a cidade.

A implantação do restaurante popular seria uma oportunidade e alternativa para a classe da trabalhadora para Ilhéus, já que a cidade carecia e ainda carece de um projeto desta natureza, a exemplo da cidade vizinha de Itabuna que já conta com duas unidades, fornecendo alimentação ao preço de R$ 3,00.

Em 2013 o prefeito Jabes Ribeiro assume a prefeitura de Ilhéus com promessas diversas, inclusive com criticas aos prefeitos Valderico Reis e Newton Lima sobre a falta de iniciativas e projetos sociais. Três anos e sete meses depois percebe-se que com relação a politicas sociais o governo Jabes Ribeiro é semelhante aos anteriores.

Mas, tendo um bom discurso e bom de lábia, Jabes propagou várias vezes que havia regularizado o município com pendências no CAUC e os benefícios viriam, inclusive com a recuperação da Central de Abastecimento em convenio com o Estado, e implantação do restaurante popular junto o MDS. Se parcelou várias vezes os débitos do FGTS junto a CEF; estupidamente majorou os valores do IPTU; se falou até em Praça Digital. NADA ACONTECEU DE CONCRETO.

Jabes Ribeiro chega ao final do seu governo sem cumprir os seus compromissos de campanha. Aliás, Jabes deve uma satisfação a classe trabalhadora quanto ao restaurante popular. Itabuna deu um banho de gestão na cidade de Ilhéus!

Junto ao desastre administrativo local, alia-se também um legislativo fraco, inoperante e submisso.

Fonte: www.jornaldoradialista.com.br

CONHEÇA COMO FUNCIONA O PROGRAMA RESTAURANTE POPULAR:

Objetivos do programa

Apoiar a implantação e modernização de restaurantes púbicos populares geridos pelo setor público municipal/estadual, ampliando a oferta de refeições prontas saudáveis e a preços acessíveis.
Apoiar a construção, reforma e adaptação das instalações prediais, e a aquisição de equipamentos, materiais permanentes e de consumo novos;

Apoiar a capacitação das equipes de trabalho e a formação de profissionais na área de gastronomia, que desempenhem atividades básicas de um restaurante;

Apoiar a difusão dos conceitos de educação alimentar e sua aplicação.

Público-alvo

Pessoas e famílias em situação de risco de insegurança alimentar e nutricional.
Local ideal para implantação
Regiões de grande movimentação diária de trabalhadores de baixa renda como, por exemplo, as áreas centrais das cidades que, preferencialmente, também sejam próximas a locais de transporte de massa — ainda que a localização deva permitir que os usuários não tenham de utilizar meios de transporte para os deslocamentos no horário de almoço.

A localização do restaurante popular deve atender também idosos, desempregados e estudantes. Ele deve estar situado em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, pó ou outros contaminantes e não deve estar exposto a inundações.
O terreno deve possuir infraestrutura urbana básica: redes públicas de abastecimento de água e de fornecimento de energia elétrica e, também, redes de captação para o esgotamento sanitário e as águas pluviais. Além disso, os acessos — tanto de pedestres, quanto de veículos — e seu entorno imediato devem ser pavimentados.

Como participar do programa

Os estados e municípios interessados na parceria para implantação do programa devem participar do processo de seleção, atendendo aos critérios estabelecidos no manual do programa e em edital publicado anualmente no Diário Oficial da União (disponível em www.mds.gov.br/segurancaalimentar/editais). A gestão é responsabilidade do poder público local, e a produção mínima estimada é de mil refeições diárias, no horário do almoço, por, no mínimo, cinco dias por semana.

Para a implantação dos restaurantes populares há a contrapartida obrigatória nos convênios e contratos de repasse. Os entes beneficiados assumem a manutenção do equipamento público.

O Manual de Restaurantes Populares

Para obter mais informações sobre a elaboração de projetos e instruções técnicas para a implantação de um restaurante popular, consulte o Manual de Restaurantes Populares, disponível no Portal do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), no seguinte endereço eletrônico: www.mds.gov.br/segurancaalimentar/equipamentos/restaurantespopulares. Também é possível se informar pelo telefone 0800 -7072003, pelo fax (61) 3433-1118, ou pelo e-mail restaurantes.populares@mds.gov.br.

Valor das refeições

Não existe padrão para o valor cobrado pelas refeições fornecidas, uma vez que a operação é de competência do poder público local. O Ministério do Desenvolvimento Social orienta apenas a cobrança de preço acessível à população de baixa renda da região, e que a refeição seja adequada e saudável. Boa parte dos municípios adota o valor simbólico de R$ 1, mas não há uma obrigatoriedade da cobrança desse valor visto que, a fim de se garantir a continuidade e a qualidade dos serviços prestados pelo programa, pode ser necessária uma reavaliação dos processos e custos de operação. Desse modo, é possível um reajuste do preço cobrado dos usuários, desde que não ultrapasse R$ 2, valor máximo atualmente cobrado pelas unidades apoiadas pelo ministério.