O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou na última terça-feira (23) que não houve vazamento de informações do Ministério Público Federal (MPF) sobre termos da negociação para um acordo de delação premiada entre o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro, conhecido como Léo Pinheiro, e a Procuradoria.

Reportagem publicada na edição do último fim de semana da revista “Veja” aponta uma suposta citação ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que teria sido mencionado pelo ex-presidente da OAS nas negociações com procuradores da República para a fechar a delação premiada.

“Posso afirmar, peremptoriamente, que esse fato não foi trazido ao Ministério Público. Esse pretenso anexo jamais ingressou em qualquer dependência do MP. De vazamento, não se trata. Ou se trata de fato que meio de comunicação considerou por bem publicar ou de alguém que vendeu por verdadeiro esse fato”, disse Janot, nesta terça, em reunião do Conselho Nacional do Ministério Público.

Mendes – O ministro Gilmar Mendes, do STF, defendeu nesta terça-feira uma apuração sobre os próprios investigadores da Operação Lava Jato e disse que os procuradores da República precisam calçar “sandálias da humildade” e não podem se achar o “ó do borogodó” por receberem atenção da imprensa.