O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-jogador Edílson da Silva Ferreira, conhecido como Edílson Capetinha, pelo crime de organização criminosa. Ele é suspeito de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmio de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF).

O Capetinha está entre os investigados da Operação desventura, e chegou a ser detido pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos.

A denúncia do MPF apontou que o jogador é um dos “responsáveis pela captação e recrutamento” de gerentes de banco dos estados de Goiás, São Paulo e Bahia para “validar bilhetes clonados, transferindo recursos federais (loteria) para a organização”.

O MPF já havia pedido a prisão preventiva de Edílson em setembro, mas o requerimento foi negado pela Justiça Federal. O procurador da república, Hélio Telho, afirmou que Edílson tinha um relacionamento próximo com os líderes da organização, mas sua função era “apenas a de usar da fama e as grandes movimentações financeiras que fazia para aliciar gerentes do banco para as fraudes”. O ex-jogador prestou depoimento em Goiânia no dia 14 de outubro e negou as acusações.

A reportagem tentou contato com o advogado de defesa de Edilson, Thiago Phileto, mas não obteve sucesso.