Um piloto da Força Aérea do Afeganistão foi morto por uma bomba em um distrito de Cabul, hoje (7), segundo autoridades, em um ataque reivindicado pelo Talibã.
O piloto morto, Hamidullah Azimi, estava em trânsito quando uma bomba presa ao seu veículo disparou, disseram as autoridades, acrescentando que cinco civis ficaram feridos na explosão.
Azimi era treinado em helicópteros UH 60 Black Hawks fabricados pelos Estados Unidos e trabalhava com a Força Aérea do Afeganistão há quase quatro anos, afirmou o comandante da Força Aérea afegã, Abdul Fatah Eshaqzai.
Ele havia se mudado para Cabul com a família um ano atrás devido a ameaças à sua segurança, acrescentou Eshaqzai.
O porta-voz do Talibã, Zabihullah Muhajid, disse, em um comunicado, que o Talibã havia realizado o ataque.
A agência de notícias Reuters foi a primeira a detalhar uma campanha do Talibã para assassinar pilotos fora das suas bases, que autoridades afegãs afirmam ter custado a vida de pelo menos sete pilotos afegãos antes do assassinato deste sábado.
O Talibã confirmou um programa que “visaria e eliminaria” pilotos afegãos treinados pelos EUA.
Autoridades dos Estados Unidos e do Afeganistão acreditam que atacar os pilotos é uma tentativa deliberada do Talibã de destruir tropas militares do Afeganistão de pilotos treinados pelos EUA e pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), à medida em que os conflitos ficam mais graves no país.
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