por José Lopes (j.lopes@todabahia.com.br)

Presente!
No dia 11 de maio, data provável para a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, o nome do senador Walter Pinheiro (Sem partido-BA) será anunciado pelo presidente da sessão. A informação foi confirmada por medalhões do PP, partido de Roberto Muniz, primeiro-suplente de Pinheiro. Segundo eles, Muniz só assumirá o mandato no dia 19 de maio, mesma data em que Pinheiro deve assumir a Secretaria Estadual de Educação (SEC) no governo Rui Costa. Os pepistas disseram ainda que se Pinheiro não fechar sua filiação à Rede Sustentabilidade da ex-senadora e ex-petista Marina Silva, a sigla do vice-governador João Leão está de portas abertas para recebê-lo.

Ilhéus
A disputa eleitoral na Terra de Gabriela será das mais acirradas da Bahia. Somente na sexta-feira (29), foram confirmadas três pré-candidaturas a prefeito: a do deputado federal Bebeto Galvão (PSB), a do soldado Augusto Júnior (PPS) e a do vereador Cosme Araújo (PDT), que publicou um vídeo nas redes sociais com o presidente estadual do partido, Félix Mendonça Júnior, confirmando sua pré-candidatura. São também pré-candidatos Luiz Uaquim (PMDB com o apoio do DEM e do PRP) e o vice-prefeito Cacá Colchões (PP), este último apoiado pelo prefeito Jabes Ribeiro (PP).

Sem terras e ruralistas
Paralisada pelo governo Dilma Rousseff (PT) até a véspera da votação do impeachment na Câmara dos Deputados, a reforma agrária pouco tem avançado no Brasil. Na Bahia então, os sem terra tiveram que ocupar a governadoria no CAB esta semana para fazer valer os compromissos assumidos pelo governador Rui Costa (PT) com o movimento, que prometeu desemperrar as ações em 30 dias. O engraçado é que a reforma agrária caminha a todo vapor – pasmem – no Mato Grosso, estado marcado por conflitos de terra, principalmente na região do Araguaia, e governado por Pedro Taques do PSDB (na foto abaixo com Aécio Neves). Em dois anos de governo tucano por lá, já foram investidos R$ 23,5 milhões na construção de 17 escolas em assentamentos.

Aécio e Pedro Taques