PSOL define o candidato a prefeito de Salvador daqui a 15 dias, no congresso municipal, agendado para 14 e 15 de novembro. Paralelamente, será realizado o congresso de Alagoinhas, que já tem como pré-candidata a militante Samara Braga.
“Somos o primeiro partido, em todo o país, a apresentar uma candidata transexual para a prefeitura”, diz o presidente estadual do partido, Marcos Mendes, que apoia a candidata do município situado a 117 quilômetros de Salvador.
O PSOL define neste domingo, 1º, entre quatro pré-candidatos, quem vai ser o novo presidente do partido na Bahia. Jônatas Monteiro, liderança de Feira de Santana; Ronaldo Santos, que foi candidato a vice-governador na eleição de 2014; a delegada partidária Marcele do Valle e Fernando Nogueira, candidato indicado pela presidência atual, são os nomes mais cotados.
A eleição está marcada para as 15h, como parte da programação de encerramento do congresso estadual do partido, iniciado na sexta-feira, no Hotel Sol Barra, na praia do Porto da Barra, em Salvador.
“Digo sempre que é importante essa renovação do poder e o PSOL precisa também dar o exemplo do que prega em seus discursos”, afirmou, ontem, o presidente do partido, Marcos Mendes, na abertura do processo de credenciamento dos delegados para votação.
Há dois meses, o PSOL ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a permanência do deputado Marcelo Nilo (PDT) na presidência da Assembleia Legislativa.
Sucessão municipal
Mesmo tendo tido Ronaldo Santos como candidato a vice, quando concorreu para governador do estado, Mendes agora apoia o sociólogo Fernando Nogueira, professor da Universidade Estadual da Bahia (Uneb). De acordo com o presidente, Nogueira também é pré-candidato do partido para concorrer à Prefeitura de Salvador. Neste caso, a disputa interna é com os também pré-candidato Hilton Coelho, vereador de Salvador, e Hamilton Assis, pedagogo, ex-presidente estadual do partido e que concorreu em 2014 ao Senado.
De acordo com Mendes ,o PSOL não abre mão de ter candidato próprio para a prefeitura da capital baiana. “Temos um importante fator que nos credencia para isso: nosso partido nunca foi citado em nenhum dos escândalos de corrupção que vêm estarrecendo o país ultimamente”, argumenta.
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