O candidato à Presidência da República do PDT, Ciro Gomes, foi, nesta terça-feira (23), o segundo presidenciável a ser sabatinado no Jornal Nacional, da Rede Globo, pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. Na entrevista, o pedetista defendeu um governo utilizando plebiscitos, para driblar a “crise eterna” gerada pela aliança dos governos com o Centrão. Ciro também propôs criar uma “lei antiganância”.
Ciro Gomes disse que pretende mudar o modelo político, para evitar corrupção. “É o que se convencionou chamar de presidencialismo de coalizão na expressão elegante do FH, ou nessa adesão vexaminosa e corrupta ao centrão. Se a gente não chegar à conclusão, Bonner e Renata, de que este modelo é a certeza de uma crise eterna. Lula para cadeia, Dilma cassada, Collor cassado, FH e o PSDB nunca mais disputaram uma eleição nacional e Collor cassado, e Bolsonaro desmoralizado agora. Minha proposta é transformar minha eleição não num voto pessoal, mas num plebiscito programático. Para que a gente discuta ideias”, argumentou o candidato.
Ciro Gomes (PDT) foi perguntado sobre como fará para colocar em prática a promessa de pagar auxílio permanente de R$ 1 mil para famílias em vulnerabilidade. O candidato respondeu que vai juntar vários benefícios sociais e outra fonte de receita será a criação de um imposto para grandes fortunas, superiores a R$ 20 milhões.
Os próximos presidenciáveis a serem entrevistados serão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quinta-feira (25), e Simone Tebet (MDB), na sexta-feira (26).
Foram convidados os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho. André Janones (Avante), que estava entre os cinco, retirou a candidatura.
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