Por questões de segurança, agressões por arma de fogo em Salvador só são atendido pelas equipes do Samu com a presença da Polícia Militar. A mudança no protocolo ocorreu em setembro do ano passado, quando uma ambulância foi interceptada e o paciente executado a caminho do hospital. O procedimento causa, de acordo com o coordenador do Samu em Salvador, Ivan Paiva, atrasos de, em média, cinco minutos na resposta aos chamados – alvo de queixas de familiares de vítima e de quem aciona o socorro.

A Polícia Militar confirmou, em nota, que presta apoio ao Samu sempre que solicitada e que, nesses casos, marca um ponto de encontro com a equipe de socorristas para entrarem juntos no local e permanece até o fim do atendimento.

A PM informou ainda que entra em qualquer localidade e que trabalha com superioridade numérica e, por isso, às vezes, é preciso chamar reforço – e aguardar. “O que pode ocorrer é uma interpretação equivocada por parte de alguma equipe do Samu que não quis esperar o reforço chegar no local para a prestação do atendimento médico”, diz a nota.