As Secretarias de Indústria e Comércio, Planejamento e Desenvolvimento Sustentável, Serviços Urbanos, Infraestrutura, Transporte e Trânsito e Turismo de Ilhéus estão executando um plano de ação integrado para o reordenamento das áreas comerciais da cidade. Entre os objetivos, está a organização dos vendedores ambulantes instalados nas principais ruas do centro, levando em conta que alguns trabalham em locais inadequados, o que compromete a mobilidade da população.

Segundo o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável, Alisson Mendonça, trata-se de uma ação de governo, a fim de requalificar o centro da cidade. A operação, chamada de Projeto Verão, envolve limpeza, melhorias nas praças e ruas e também o redirecionamento de alguns trabalhadores informais acomodados em locais como o centro histórico e calçadão da Rua Marques de Paranaguá, uma das vias principais do comércio ilheense.

O secretário enfatiza que papel da Prefeitura é organizar a cidade.  “Não queremos fazer nenhuma assepsia, nem colocar ninguém para fora, mas precisamos garantir que as pessoas tenha acessibilidade, possam trafegar sem maiores problemas, que os vendedores não fixem suas barracas, tabuleiros e carrinhos em vias públicas, em cima dos passeios”, explica Alisson Mendonça.

Por isso, chama atenção para as características do centro histórico de Ilhéus, que possui ruas antigas estreitas, com passeios apertados. “Não podemos modificar as ruas históricas, mas temos obrigação de garantir que a cidade esteja limpa e bonita, para que o turista e o ilheense usufruam disso. Estamos reconstruindo e organizando os espaços públicos, para nós e nossos visitantes”, enfatiza o secretário Alisson Mendonça.

Segundo o secretário de Cultura, Pawlo Cidade, os vendedores ambulantes e aqueles ligados à economia criativa alocados no entorno de patrimônios históricos, como a frente da Casa Jorge Amado, praças em frente ao Teatro Municipal, Catedral de São Sebastião e Palácio Paranaguá, entre outros espaços, foram realocados para lugares mais adequados no comércio, permitindo assim que tenham um resultado melhor na comercialização dos seus produtos. “Esses locais não são fixos, de acordo com as mudanças na organização da cidade outros trechos podem ser disponibilizados para os vendedores informais”, assinala.