A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23) uma nova fase da Operação Acrônimo. Agentes foram às ruas logo no início da manhã. O secretário de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais de Minas, Marco Antônio Rezende Teixeira, é um dos alvos desta fase da operação. Contra ele, há um mandado de condução coercitiva – em que a pessoa é levada para prestar depoimento. Segundo assessoria da Casa Civil, ele está de férias no exterior.

Também há mandado de condução coercitiva para Paulo Moura Ramos, atual presidente da Prodemge e sócio de Teixeira na MOP Consultoria. Não há mandados de prisão para esta fase. Além das conduções coercitivas, a Polícia Federal cumpre seis mandados de busca e apreensão, dentre eles estão escritório da OAS, em Brasília, e as casas de Teixeira e Ramos, em Belo Horizonte. Segundo a Globonews, a empresa OPR também é alvo desta fase.

O advogado José Sad Júnior, que representa o secretário da Casa Civil e o presidente da Prodemge, disse que não teve acesso aos motivos que baseiam os pedidos de condução coercitiva e que o processo corre em segredo de Justiça. Mas confirmou que policiais cumprem mandado de busca e apreensão na casa dos dois.