Os trabalhadores em educação da rede municipal realizaram assembleia na tarde da última quinta-feira (26), na Associação da 19 de Março, e decidiram por unanimidade permanecer em vigília nas sessões da Câmara de Vereadores na próxima terça e quarta-feira para exigir dos parlamentares a rejeição projeto do Estatuto que retornou ao legislativo municipal sem que ao menos tivesse sido discutido amplamente com as categorias. De acordo com os servidores, o Estatuto proposto pelo prefeito Jabes Ribeiro, e que se encontra na Câmara de Vereadores, traz sérios prejuízos para os trabalhadores, acaba cm conquistas históricas e também é inconstitucional pois em diversos trechos vai de encontro ao que determina a Constituição Federal.
Durante a assembleia o presidente da APPI/APLB-Sindicato, Osman Nogueira Junior, mostrou com detalhes os trechos do estatuto proposto pelo governo municipal que retira direitos e garantias constitucionais dos trabalhadores. Ele também falou da forma truculenta e unilateral como se deram as poucas discussões com o governo municipal, já que os representantes do prefeito se negaram a discutir e acatar as sugestões propostas pelos sindicatos, mantendo trechos que são inconstitucionais e que retiram direitos frutos de muitas lutas dos trabalhadores.
Na próxima terça-feira, às 14 horas, os trabalhadores de todas as categorias de servidores municipais participarão de uma assembleia e em seguida acompanharão a sessão da Câmara de Vereadores para solicitar aos parlamentares ilheenses a rejeição do projeto do estatuto.A expectativa dos trabalhadores é contar com o bom senso e a lucidez dos vereadores, não somente a questão legal, já que está sendo discutido um projeto inconstitucional, mas também por ser uma proposição que coloca em risco a vida dos atuais e dos futuros servidores públicos municipais.
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