Candidato a vereador em 2016 último pelo PP, Luis Carlos dos Santos, militar, 42 anos, casado, conhecido pelo apelido de “ESCUTA” , obteve 1.148 votos e é o primeiro suplente da coligação PP/PRB.
Com a prisão preventiva de Jamil Ocké semana passada, assume em seu lugar o suplente Luis Carlos Escuta. Por ironia do destino, na legislatura passada Escuta também foi suplente de Jamil Ocké, que se afastara do legislativo para assumir a SDS. No período em que esteve ocupando o cargo de vereador suplente, cumpriu com maestria esta função, sendo inclusive líder do governo naquele período. Escuta mais uma vez está apto a assumir a função temporária (por enquanto), inclusive já diplomado pela Justiça Eleitoral.
Segundo informações ao G1, o presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Lucas Paiva, informou que na terça-feira (4), o suplente de Jamil vai assumir o cargo. “Vamos enviar a convocação de Luís Carlos para ser publicada no Diário Oficial e ele toma posse na terça-feira. A Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Ilhéus também vai analisar a situação de Jamil diante da Casa”, explicou.
Nesta 2ª feira o site JORNAL DO RADIALISTA teve conhecimento que os membros do PDT irão solicitar abertura de CEI.
Operação Citrus
O objetivo da operação foi desarticular um grupo criminoso que praticava fraudes e superfaturamentos em procedimentos licitatórios realizados pela prefeitura do município. Por meio de nota, a prefeitura de Ilhéus informou que a operação não tem relação com a atual administração. De acordo com a gestão do município, os mandados de busca e apreensão são referentes ao período de gestões anteriores, entre 2009 e 2016.
O MP não apenas vai analisar licitações fraudulentas, mas desvios de produtos usados para politicagem, como distribuição de Leite e material esportivo e até mesmo geladeiras, fogões e outros produtos da linha branca pela SDS. Outros bens materiais do legislativo em gestões passadas que sumiram, como Condicionadores de Ar, serão objetos de investigação.
A Câmara dos Vereadores também emitiu nota e informou que colaborou com a operação prestando todas as informações necessárias.
De acordo com o MP-BA, a investigação começou em 2015, mas o grupo já atuava desde 2009. A suspeita é de que as empresas envolvidas tenham lucrado mais de R$ 20 milhões com as fraudes em licitações.
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