O piloto militar, que o grupo jihadista Estado Islâmico afirma ter queimado vivo em vídeo divulgado ontem, foi morto em 3 de janeiro, disse a televisão oficial da Jordânia. Nos últimos dias, o governo jordaniano pediu provas de que o piloto Maaz Al Kassasbeh estava vivo para libertar, em troca, uma jihadista iraquiana detida no país e cuja libertação o grupo extremista exigia.

O vídeo, segundo agências internacionais, mostra um homem, apresentado como  Kassasbeh, envolto em chamas dentro de uma cela metálica. A autenticidade das imagens não foi confirmada até ao momento. A última vez que o piloto apareceu vivo foi em um vídeo no qual aparecia com o jornalista japonês Kenji Goto, cuja execução foi anunciada no sábado.

Em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que no caso de ser verdadeiro, o vídeo mostra a barbárie do Estado Islâmico. “Se aquele vídeo for autêntico, é mais uma prova da crueldade e da barbárie daquela organização”, afirmou. O presidente norte-americano apelou para que a “vigilância e determinação” para lutar contra os jihadistas sejam reforçadas.