Associação Comercial e Industrial de Ilhéus foi fundada em 1º de novembro de 1912 e teve seus estatutos aprovados no mesmo ano. Em 1921 foi reconhecida de utilidade pública e funcionou durante muito tempo na rua Coronel Paiva. PRÓXIMO DIA 1º DE NOVEMBRO COMPLETA 111 ANOS DE FUNDAÇÃO, DE LUTA E PARCERIA COM O COMÉRCIO E A INDÚSTRIA LOCAL.

E, POR INICIATIVA DO VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA DE ILHÉUS, O VEREADOR EDERJÚNIOR, UB, FOI PROTOCOLADO NESTA SEGUNDA-FEIRA, 09, MOCÃO DE CONGRATULAÇÃO Nº 87/2023 À ESTA ENTIDADE SECULAR E HISTÓRICA, INTITUCIONALIZADA NA FASE ÁUREA DO CACAU, QUE TANTO TEM RELEVANTES SERVIÇOS PRESTADOS AO MUNICÍPIO.

A partir de 1926, por conta do Decreto 12.982, de abril de 1918, a ACII foi autorizada pelo Ministério da Agricultura a inspecionar todo o cacau exportado. Nessa época fazia parte de seu patrimônio a Usina Vitória, primeira fábrica a processar cacau. São inúmeros os feitos desta Associação, que participou ativamente da vida do município, em todo o tempo que o cacau gerou riqueza. “A Associação Comercial e Industrial de Ilhéus resolveu assuntos de alta relevância como exportação direta, crédito bancário, tributação equitativa, serviço de fiscalização de gêneros alimentícios de produção nacional destinados ao exterior e tantos outros” (BARBOSA; ARGOLO, 2001, p. 9).
(Crédito José Leite).

File:ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ILHÉUS.jpg - Wikimedia Commons

(Crédito commons.wikimedia).

“O prédio histórico da Associação Comercial de Ilhéus começou a ser construído em 1932, tendo sido inaugurado em 1934. O prédio possui linhas neoclássicas, e pode-se perceber o enorme esmero com que foi tratada sua execução. É uma construção em dois pavimentos, ficando no primeiro, o salão de reuniões da diretoria, que possui mesa com cadeiras de espaldar alto, em jacarandá da Bahia, de grande beleza, como também a biblioteca, bastante desfalcada e desatualizada, mas com obras raras; possui ainda a secretaria e uma sala menor. No primeiro andar há um auditório, onde são realizados cursos, palestras, encontros, estando sempre à disposição da comunidade”.

A Associação demonstrava preocupação com os problemas da cidade, de modo que, como a cidade não possuísse uma biblioteca pública, sua diretoria decidiu fundar uma que, durante muitos anos, foi a única fonte de pesquisa não só para os estudantes, como também para os professores e intelectuais da cidade.

A Associação, também, participou ativamente de projetos que tinham como meta melhorar a vida da população ilheense. Ela contribuiu na luta pela construção dos dois portos, o antigo, de 1926, e o atual, da década de setenta, como também pelo alfandegamento do primeiro; inaugurou, na praça Rui Barbosa, um busto em homenagem ao ilustre jurista baiano e foi responsável, sob a inspiração do seu diretor Álvaro Melo Vieira, pela criação da Escola Técnica de Comércio, visando dar melhor condições de trabalho aos comerciários da cidade.

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A ACII tem um papel importante para o avanço do comércio ilheense.

Havia grande preocupação com a sede e, em 1932, o prédio começou a ser construído em linhas neoclássicas, tendo sido inaugurado em 1934. É uma construção em dois pavimentos. O grande destaque do prédio está na bela escadaria imperial que parte do hall de entrada para o primeiro piso, com corrimão em metal dourado, tendo ao fundo um vitral colorido. Durante muito tempo, foi secretário da Associação Comercial, um dos maiores poetas da região, Sosígenes Costa. O poeta foi personagem de Jorge Amado no livro São Jorge dos Ilhéus. Era o secretário Sérgio Moura, da Associação Comercial de Ilhéus.

Fonte Ilhéus-amor/José leite/ACII/Barbosa-Argolo

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