No dia 20 de junho, a Organização Gongombira de Cultura e Cidadania comemora 17 anos no fomento da cultura afro-brasileira Ilhéus.  A entidade, que é vinculada ao Terreiro de Matamba Tombenci Neto, passa pelo segundo ano com atividades presenciais suspensas por conta da pandemia.

Com o escritório no Alto da Conquista, a ONG Gongombira já produziu centenas de projetos, que contribuíram na formação de diversos profissionais, artistas e gestores culturais na região. A instituição promove, através de suas ações, a transformação social, política e econômica na vida de centenas de jovens, que vivem nas periferias de Ilhéus.

Para Marinho Rodrigues, presidente e fundador da instituição, é gratificante saber que fez parte do desenvolvimento social e profissional de tantas pessoas. “É muito comum encontrar pessoas que já participaram de alguma oficina ou capacitação na Gongombira e que hoje atuam na área. Essa é nossa recompensa”, explica Marinho.

Graças à internet, as ações da ONG Gongombira, hoje, não se restringem mais ao público de Ilhéus. A instituição, durante a pandemia, precisou se reinventar e passou a promover diversos eventos virtuais, com convidados de outras cidades, atraindo um público que não seria possível caso o evento fosse presencial.

“A internet, durante esse momento de pandemia, nos ajudou a promover lives beneficentes e encontros com convidados muito especiais que não teríamos como trazer pra Ilhéus, caso o evento fosse presencial”, destaca Marinho.

Os planos para o pós-pandemia são muitos, como retomar os projetos presenciais, principalmente as oficinas. Além de presidente da ONG, Marinho Rodrigues ministra aulas de percussão e diz que sente muita saudade dos alunos. “A percussão é algo que amo muito e que sinto muita falta, principalmente de ensinar, repassar os conhecimentos”, diz emocionando.

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