Ações de fomento e incentivo à Cultura voltadas às cidades do interior da Bahia estiveram na pauta das discussões na Sessão Plenária do Conselho Estadual de Cultura, que aconteceu no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro, no território de identidade Sertão do São Francisco. O evento, realizado na última quinta-feira, 16, contou com a presença de artistas, dirigentes de cultura e representantes territoriais.

O debate foi mediado pelo vice-presidente do órgão, Emílio Tapioca, com a participação de outros quatro conselheiros de cultura. Foram ouvidas demandas da sociedade civil ligadas ao setor da Cultura e, em seguida, apresentadas recomendações ao fortalecimento dos Sistemas Municipais de Cultura, como fez o promotor do Ministério Público Edvaldo Vivas, que é vice-presidente da Câmara de Patrimônio do Conselho Estadual de Cultura

“A construção do Plano Municipal de Cultura e sua execução são fundamentais aos 417 municípios espalhados pelos territórios de identidade cultural da Bahia”, afirmou. O conselheiro esclareceu a importância de municípios baianos estarem ligados ao Sistema Nacional de Cultura e reforçou a necessidade de dirigentes culturais se dedicarem à formação dos elementos do Sistema Municipal de Cultura, como o Conselho Municipal de Cultura, o Fundo de Cultura, as Conferências de Cultura, as leis de tombamento e registro de patrimônio, dentre outros itens.

DIÁLOGO – A necessidade de editais de cultura que alcancem o interior da Bahia foi muito cobrada pelos agentes culturais presentes no debate. Dois conselheiros de cultura que integram a equipe de gestores da Secretaria Estadual de Cultura (SecultBA) participaram do encontro e puderam dialogar a respeito da demanda.