Lívia Moura, irmã do ex-jogador do flamengo Léo Moura, foi presa no dia 13 de fevereiro sob a acusação de vender pulseiras falsas para o camarote na Marquês de Sapucaí. No entanto, essa não foi a primeira vez que seu nome esteve envolvido em atividades ilícitas.

Tudo começou em 2016, quando Lívia aplicou um golpe em um antigo colega do próprio irmão. Na ocasião, o jogador de futebol Renato Augusto e sua esposa planejavam uma festa. Confiando na amizade íntima com Lívia, eles a convidaram para organizar o evento. A promessa era de que músicos famosos, como Thiaguinho, Péricles e Rodriguinho, se apresentariam.

Porém, uma semana após a festa, surgiu um problema. Um cheque emitido pela mãe de Renato Augusto foi devolvido devido à divergência de assinatura. Na época, o jogador atuava na China, e sua mãe era responsável pelos pagamentos no Brasil. As investigações apontaram que Lívia Moura havia depositado o cheque em uma conta do cantor Thiaguinho.

“Ela roubou o cheque na casa da minha sogra. Como ela era de casa, ela meio que disse que ia ali no banheiro e aí entrou no escritório. E furtou duas folhas de cheque do escritório. Falsificou a assinatura”, afirma Fernanda Augusto, mulher de Renato Augusto. O dinheiro que deveria pagar os cachês dos músicos, segundo o Ministério Público, foi embolsado por Lívia.

Hoje, estima-se que o valor desviado esteja entre R$ 250 mil e R$ 300 mil. O caso de Lívia Moura serve como alerta sobre os perigos da fraude e da falsificação, mesmo em círculos de confiança.