Na tarde da terça-feira (12), foi apresentado no plenário da Câmara de Vereadores de Ilhéus, pela juíza da Vara da Infância e Juventude, Drª. Sandra Magali Brito, o projeto “Apadrinhamento Afetivo: Afeto que transforma vidas”, de iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

De acordo com Drª. Sandra Magali, o projeto que é contextualizado na fundamentação legal artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que preconiza ser “dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”.

A iniciativa tem por finalidade selecionar padrinhos e madrinhas para crianças e adolescentes da rede de abrigos do município de modo a permitir a construção de vínculos afetivos contribuindo para o resgate da convivência familiar e comunitária destes jovens. O objetivo é garantir a esses jovens, suporte emocional e desenvolvimento biopsicossocial.

Na oportunidade, a titular da Vara da Infância e Juventude de Ilhéus, trouxe ao conhecimento da sociedade as modalidades de apadrinhamento, como nasceu o projeto, entre outras informações relativas a sua implementação. De acordo com a magistrada o projeto vai possibilitar a inserção social de crianças e adolescentes, entre 08 e 17 anos, institucionalizados, com poucas possibilidades de retorno à família de origem ou adoção.

O vereador e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Pastor Matos (PSD), que solicitou o tempo regimental para a apresentação do projeto, destacou que “a Câmara não poderia deixar de se unir a uma causa tão nobre. Um projeto que pode transformar a vida de tantos jovens simplesmente dando a eles algo que todo ser humano precisa: atenção e afeto”.