O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta quinta-feira (11), o julgamento da ação penal contra o ex-presidente Fernando Collor, que é acusado de ter recebido R$ 29,9 milhões em propinas de negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Diante da gravidade da situação, a Procuradoria-Geral da República (PGR)  solicitou que o ex-mandatário seja condenado à prisão.

Collor responde pelos crimes de corrupção passiva, integração de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Diante disto, além da prisão, a PGR pediu que uma multa de R$ 59,9 milhões seja aplicada – R$ 29,9 milhões em razão de danos materiais e outros R$ 29,9 milhões por conta de danos morais.

“As provas produzidas durante a instrução processual, consistentes em depoimentos pessoais, tabelas, relatórios financeiros, documentos apreendidos, entre outros, formam um acervo probatório coeso e coerente que, analisado em conjunto, não deixa dúvidas sobre a autoria e a materialidade dos crimes praticados”, declarou a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.