Sem criar nenhuma chance clara de gol nos 90 minutos, mais acréscimos, o Bahia ficou com 25 pontos, se mantém na terceira colocação, e perdeu a oportunidade de seguir na cola do líder Cruzeiro e do vice-líder Vasco, agora também isolado cinco pontos à frente.
Não dá para dizer que do lado adversário houve inspiração. O Novorizontino pouco produziu e apenas arriscou chutes de fora da área, sem complicar muito para Danilo Fernandes. Mesmo assim, até o gol, que saiu aos 42 do segundo tempo, foi quem chegou com mais perigo na meta ao marcar um gol com o atacante Ronaldo, que estava em impedimento assinalado pelo bandeira. O Bahia também teve o seu anulado por posição irregular: Ignácio empurrou para o gol logo após o tento do Novorizontino, mas nem precisou de VAR para anular.
A bola na rede começou com jogada na lateral direita com Willean Lepo, ex-Bahia, que rolou para trás e Jhony Douglas mandou para área. Diego Torres nem precisou subir para cabecear livre entre a zaga tricolor e mandou no canto, sem chances para Danilo Fernandes.
Com duas mudanças no time titular, Guto Ferreira voltou a armar um 4-3-3, tendo um meio composto do Rezende, Mugni e Daniel, o que dá mais liberdade aos laterais para irem ao ataque. E foi essa a premissa do time no primeiro tempo, que foi a parte que o Bahia foi mais ativo no jogo.
Matheus Bahia ganhou chance pela primeira vez no time titular na Série B, após a insatisfação da torcida com Luiz Henrique no último jogo, e as atuações abaixo de Djalma. Mas enquanto esteve em campo, antes de sentir dores da coxa e pedir para ser substituído, Matheus Bahia criou pouco pelo lado esquerdo Tricolor. A outra novidade no onze inicial também atuou por ali.
Vitor Jacaré levou a melhor na disputa de vaga com Rildo e foi titular, e apesar da vontade dentro de campo com os carrinhos e corridas em velocidade na lateral, também não produziu nada de relevante no ataque. O mesmo dá para dizer de Matheus Davó e Rodallega, que não arriscaram para o gol.
A derrota escancara a fase que o Bahia já vinha passando há alguns jogos. Mesmo ganhando, a torcida seguia se queixando da falta de energia do time e intensidade durante os dois tempos de jogos. Contra Ponte Preta e Criciúma o gol veio no fim mas, das últimas vezes, a bola não tem entrado e agora o técnico Guto Ferreira precisa reavaliar as mudanças necessárias para dar ao Bahia, de novo, uma sequência positiva. A retomada pode começar contra o Brusque, fora de casa, na próxima terça-feira (28).
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