Reunidas nesta quinta-feira, 25, para receber certificados do Curso de Gestão de Negócios e Manipulação Alimentos promovido pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), realizado em parceria com a Universidade Católica de Salvador (UCSal) e a Associação de Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (Abam), 60 quituteiras reclamaram do uso que considerem indevido do tradicional bolinho de feijão da Bahia na 23ª etapa da Operação Lava Jato.
“Não é justo o que fizeram com uma das mais seculares tradições da culinária baiana. Não ficamos nada satisfeitas com esta denominação e gostaríamos que o fato fosse avaliado por quem de direito”, disse, irritada, a baiana Rita Santos, presidente da Abam contando que já tem turista “tirando onda” com as baianas em Salvador. “Um freguês, cheio de graça, chegou em um tabuleiro e disse:. E aí baiana, você também está na Lava-Jato?”, deixando-a constrangida.
O Secretário estadual do Trabalho e Esporte, Álvaro Gomes demonstrou solidariedade com as baianas, considerando um “desrespeito” a um importante símbolo da cultura baiana. “Estou do lado de vocês e me junto a este protesto”, disse.
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