O Balé Folclórico da Bahia, que tem 32 anos de atividade, corre o risco de fechar. Para seguir funcionando, é preciso conseguir pagar as dívidas que se acumulam por conta do tempo de atividades interrompidas pela pandemia. “Encerramos as nossas atividades completamente no ano passado, no dia 16 de março. A gente tá há quatro meses devendo a Coelba por exemplo.  Eu venho pagando o que eu posso pagar com recursos pessoais. De setembro, pra agora eu já coloquei do meu próprio bolso, 91 mil reais. E mesmo assim, a gente ainda deve muita coisa”, explica o diretor executivo do Balé, Vavá Botelho em entrevista ao Jornal da Cidade nesta quarta-feira (26).

A solução encontrada foi aderir, novamente, às campanhas de financiamento coletivo. Uma vaquinha está sendo realizada para tentar arrecadar recursos para quitar as dívidas. A mesma ferramenta foi a responsável por arrecadar R$ 216 mil para o Balé em 2020 e garantir o pagamento de grande parte das contas no ano passado Agora, a situação é novamente preocupante. “Nós fomos os primeiros a parar e seremos os últimos a voltar. Acontece que o Balé Folclórico da Bahia tem uma situação muito mais específica. Nós seremos os últimos dos últimos. Porque o Balé vive do turismo internacional. Nós vivemos das turnês internacionais e corremos o risco, realmente, de fechar e de acabar, porque eu não tô vendo muita saída, não”, diz Vavá

Quem quiser ajudar, pode acessar o site da vaquinha ou pegar informações para transferências via pix nas redes sociais da fundação.